sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uma nova forma de análise...



Olá!


Acreditando que o caminho é repleto de oportunidades para o aprendizado, tenho visto que aprender é o verbo de ação que impulsiona a caminhada. A cada dia, descobrimos algo novo no trajeto: circunstâncias, lugares, pessoas, sabores, experiências... Tenho aprendido que o conhecimento nos leva ao destino que desejamos chegar.

Através dos relacionamentos aprendemos que temos pontos de vista diferentes ao nosso redor. Vemos pessoas com as mais diferentes reações diante do mesmo assunto. 

Conheci profissionais de vendas que detestam participar de cursos de vendas, pois acreditam já saber de tudo em suas atividades. Ao passo que há os que são audiência constante de cursos por defenderem a necessidade do contínuo aperfeiçoamento. Pode-se definir estes conceitos individuais como paradigmas.

Muito se fala sobre os paradigmas. Os chamados “gurus” da motivação incentivam a mudança através da quebra de paradigmas como o grande passo pessoal a ser dado por todos os profissionais. Mas será que é só isso?

Em meu caminho tenho aprendido que a quebra de velhos costumes somada à criação de novos tem maior eficácia. E é exatamente no limiar entre o velho e o novo que está o desafio, pois muitos sucumbem diante das dificuldades que viram meras promessas de final de ano. Tenho certeza que já ouviu frases do tipo: 

“amanhã (semana, mês ou ano) que vem vou começar a (ou parar de...)...”. 


Enquanto pronuncia esta frase apenas está na fase da promessa. O velho paradigma ainda é o mais forte, o dominante. Nada mudou, somente há uma bela intenção no ar. Diz-se que isso acontece pela chamada “zona de conforto”, pelo simples medo do desconhecido, mera possibilidade de falha ou de decepção, nos cria o hiato entre discurso e a prática.

Talvez não devêssemos “quebrar” os velhos paradigmas, mas aproveitá-los para descobrir o novo. Unir o velho ao novo e colocar em prática em forma de experiência.

Talvez a chave para a mudança esteja não na quebra, mas em saber aproveitar o que se sabe do velho e aplicar no novo paradigma. Talvez não devamos abandonar, mas adaptar os hábitos. Vale lembrar que a história da evolução mostra que vence o mais bem adaptado e não o mais forte. 

Por exemplo, digamos que você prometeu terminar a leitura daquele livro que está há meses descansando ao lado de sua cama. Analise qual o conjunto de circunstâncias estão entre você e a sua meta, como horário, local, assunto, tempo... De posse destes dados, verifique quais delas podem estar lhe impedindo de concluir seu objetivo. 

Estes são os seus paradigmas. Adapte-os em direção da sua meta. Pode ser o horário, o tempo, o local, etc... Pequenas mudanças podem trazer importantes evoluções. 

Veja que o invés de usar o verbo “quebrar”, proponho o uso do verbo “adaptar”, no mais puro conceito “darwiniano” da evolução. Quebrar é negativo, simboliza destruição, abandono, ruptura... Adaptar é inteligente, simboliza cooperação, aprendizado, evolução...

O verbo adaptar pressupõe saber o que precisa ser mudado e utilizar o que se sabe para ter a fluidez desejada. A água sabe como fazer isso de forma perfeita e harmoniosa. Ela aprende com os obstáculos e os contorna, sem desprezá-los, mas ao insistir adapta-se e os vence.

Aos poucos, passo a passo, conquista a conquista, aproveitando o que aprendeu com o velho, tenho certeza, você assumirá o novo paradigma.

Assim lhe convido a mudar seu discurso e pronunciar: 


“...a partir de agora, vou adaptar meu hábito de ...”


O simples fato de mudar o discurso já é uma mudança importante. Já é um paradigma sendo adaptado e colocado em prática. Se consegue fazer isso então consegue outras adaptações. 

Assim, lhe pergunto: quais os paradigmas escolhe adaptar? 


Forte abraço.


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