domingo, 13 de janeiro de 2013

Qual o seu estilo de liderança?


Olá!



Na travessia pelo caminho, preparando e trabalhando com lideranças, tenho encontrado pessoas com as mais diversas características emocionais que vão do autoritarismo ao completo desinteresse.

Pesquisas científicas apontam para os chamados "estilos" de liderança, inclusive relacionando-os aos impactos exercidos no clima da equipe e aos resultados obtidos.

Para facilitar, procuro agrupá-los em 3 estilos básicos. Isto ajuda em gerar instrumentos para simplificar as reflexões, análises que lhe conduzirão à descoberta sobre seu próprio "jeitão" e assim, conquistar mais harmonia com o ambiente, seja no meio corporativo ou familiar.

Os 3 estilos básicos:


Autocrático
Liberal
Democrático
Inclui comportamentos como:
  • Centralização; 
  • Autoritarismo; 
  • Vontade de dar ordens; 
  • Fala mais do que ouve;
  • Apresenta forte energia; 

Em geral tem até uma linguagem corporal específica:
  • Passos mais agitados; 
  • Aponta o dedo indicador inconscientemente tentando indicar qual a decisão que quer que seja escolhida;
  • Gosta de bater na mesa, paredes, etc.

  • Preferem não interferir no trabalho de suas equipes; 
  • Pouca ou nenhuma interação;
  • Preferem observando à distância; 
  • A equipe sobrevive sem a sua intervenção. 
  • Ouve mais do que fala;
  • Age de forma mais discreta.

  • Prefere o trabalho em equipe e com a equipe. 
  • Age como se fosse parte do grupo; 
  • Estimula as discussões e debates; 
  • Propõe as conversas. 
  • É bom como ouvinte. 
  • Prefere as decisões em consenso.


Você já deve ter percebido que possui algumas características de algum dos estilos acima. Acredito também que tenha se lembrado de pessoas com quem trabalhou ou convive conforme avançou na leitura.

Mas qual está certo? Qual está errado? Qual o melhor? 

Depende!!... Afirmo que não há certo ou errado. Há o seu estilo!

Costumo dizer que cada estilo tem seu lado luz e seu lado sombra.

Então como extrair o melhor do seu estilo predominante? Tratarei este tema em outras postagens.


Aqui vai uma dica simples e muito fácil, usando um ditado popular:

"...a diferença entre o remédio e o veneno é a dose!".


Ou seja, falhamos no excesso ou na falta. São nos extremos que moram os erros. Exagerar ou nada ter destes estilos tem sido a pior receita para quem quer liderar e inspirar equipes.

Então, reflita sobre como você está agindo e pare de ficar observando e criticando seu chefe ou os outros. Comece a identificar os pontos de exagero ou de falta que você comete. Ser excessivamente autoritário é tão ruim quanto ser muito democrático ou liberal também o é.


Pense nisso!


Se quiser conhecer mais sobre este assunto, leia também o artigo publicado na Harvard Business Review - Liderança que traz resultados. 

Os meus posts abaixo também podem lhe ser úteis nesta caminhada:





sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uma nova forma de análise...



Olá!


Acreditando que o caminho é repleto de oportunidades para o aprendizado, tenho visto que aprender é o verbo de ação que impulsiona a caminhada. A cada dia, descobrimos algo novo no trajeto: circunstâncias, lugares, pessoas, sabores, experiências... Tenho aprendido que o conhecimento nos leva ao destino que desejamos chegar.

Através dos relacionamentos aprendemos que temos pontos de vista diferentes ao nosso redor. Vemos pessoas com as mais diferentes reações diante do mesmo assunto. 

Conheci profissionais de vendas que detestam participar de cursos de vendas, pois acreditam já saber de tudo em suas atividades. Ao passo que há os que são audiência constante de cursos por defenderem a necessidade do contínuo aperfeiçoamento. Pode-se definir estes conceitos individuais como paradigmas.

Muito se fala sobre os paradigmas. Os chamados “gurus” da motivação incentivam a mudança através da quebra de paradigmas como o grande passo pessoal a ser dado por todos os profissionais. Mas será que é só isso?

Em meu caminho tenho aprendido que a quebra de velhos costumes somada à criação de novos tem maior eficácia. E é exatamente no limiar entre o velho e o novo que está o desafio, pois muitos sucumbem diante das dificuldades que viram meras promessas de final de ano. Tenho certeza que já ouviu frases do tipo: 

“amanhã (semana, mês ou ano) que vem vou começar a (ou parar de...)...”. 


Enquanto pronuncia esta frase apenas está na fase da promessa. O velho paradigma ainda é o mais forte, o dominante. Nada mudou, somente há uma bela intenção no ar. Diz-se que isso acontece pela chamada “zona de conforto”, pelo simples medo do desconhecido, mera possibilidade de falha ou de decepção, nos cria o hiato entre discurso e a prática.

Talvez não devêssemos “quebrar” os velhos paradigmas, mas aproveitá-los para descobrir o novo. Unir o velho ao novo e colocar em prática em forma de experiência.

Talvez a chave para a mudança esteja não na quebra, mas em saber aproveitar o que se sabe do velho e aplicar no novo paradigma. Talvez não devamos abandonar, mas adaptar os hábitos. Vale lembrar que a história da evolução mostra que vence o mais bem adaptado e não o mais forte. 

Por exemplo, digamos que você prometeu terminar a leitura daquele livro que está há meses descansando ao lado de sua cama. Analise qual o conjunto de circunstâncias estão entre você e a sua meta, como horário, local, assunto, tempo... De posse destes dados, verifique quais delas podem estar lhe impedindo de concluir seu objetivo. 

Estes são os seus paradigmas. Adapte-os em direção da sua meta. Pode ser o horário, o tempo, o local, etc... Pequenas mudanças podem trazer importantes evoluções. 

Veja que o invés de usar o verbo “quebrar”, proponho o uso do verbo “adaptar”, no mais puro conceito “darwiniano” da evolução. Quebrar é negativo, simboliza destruição, abandono, ruptura... Adaptar é inteligente, simboliza cooperação, aprendizado, evolução...

O verbo adaptar pressupõe saber o que precisa ser mudado e utilizar o que se sabe para ter a fluidez desejada. A água sabe como fazer isso de forma perfeita e harmoniosa. Ela aprende com os obstáculos e os contorna, sem desprezá-los, mas ao insistir adapta-se e os vence.

Aos poucos, passo a passo, conquista a conquista, aproveitando o que aprendeu com o velho, tenho certeza, você assumirá o novo paradigma.

Assim lhe convido a mudar seu discurso e pronunciar: 


“...a partir de agora, vou adaptar meu hábito de ...”


O simples fato de mudar o discurso já é uma mudança importante. Já é um paradigma sendo adaptado e colocado em prática. Se consegue fazer isso então consegue outras adaptações. 

Assim, lhe pergunto: quais os paradigmas escolhe adaptar? 


Forte abraço.