domingo, 28 de outubro de 2012

Você quer crescer ou ser crescido?


Olá!


Acredito que existem dois tipos de pessoas:


Há os que querem crescer 
e os que querem ser crescidos! 

De qual lado você está?



Digo isso, pois em meu caminho, vez ou outra encontro pessoas que adoram se lamentar e colocar a culpa em alguém pelo seu próprio desenvolvimento.

Há quem culpe a empresa:
"...aqui nós recebemos pouco treinamento...", ou "A empresa não paga cursos...", ou "...meu chefe não me deixa voltar a estudar...". 

Há quem culpe a família:
"...meu pais nunca me deram apoio...", "...meus filhos não me deixam estudar...".

Há quem culpe o governo:
"...não temos opções de cursos aqui...", ou "...o prefeito não desenvolve nossas escolas...".

Existem os que culpam o tempo:
"...meu tempo não deixa...", "...meu dia deveria ter 36 horas...".



Sempre que ouço alguns dos exemplos acima, faço a pergunta que iniciei este post de hoje. Imediatamente a pessoa me lança um olhar de susto e o silêncio mostra o que a consciência sempre tentou alertá-la, que somente há um responsável final pelo próprio desenvolvimento.



Imagino os que querem ser crescidos, como se fossem passarinhos dentro do ninho, aguardando com o bico aberto pela comida que seus pais saíram buscar. Como se quisessem permanecer como eternas crianças totalmente dependentes de alguém superior, mais forte, mais experiente...

Recomendo que saia desta vitimização e assuma a responsabilidade pelo seu desenvolvimento. Anotei a seguir, algumas dicas:




1. Ajude na mudança: arregace as mangas!


Culpar a empresa? Não adianta, o caminho não é esse. Busque o que fazer para ajudar a sua empresa a descobrir maneiras melhores, mais criativas, de melhor custo e maior retorno para todos. Se você está em uma empresa é seu dever ajudar no desenvolvimento de todos. Tenho certeza que há algo que você pode contribuir. Use sua influência para o bem, para convencer quem pode ajudar a colocar sua ideia em prática e pare de ficar propagando lamentações infantis pelos corredores. Pergunte-se: "será que eu tenho ajudado a mudar isso?". Se não conseguiu responder imediatamente, pare e comece a mudar de postura, pois senão em muito breve, você é que será mudado de lá.


2. O que você precisa aprender?

Em geral, os que mais reclamam, na verdade nem sabem ou nem sequer perguntaram sobre o que deveriam aprender. 
Descubra! Há muitos detalhes em sua atividade ou nas atividades que se relacionam com a sua, que você precisa saber. Lembre-se: sempre há o que aprender.


3. Postura de protagonista!

Assuma a sua responsabilidade e pare de ficar colocando culpa nos outros, no governo, nos pais, filhos, tempo, no tsunami, na crise internacional... Essa citação de Tom Peters (http://www.tompeters.com/) pode lhe ajudar a refletir:

Em seu livro "A marca você", Tom Peters apresenta um exemplo de uma lápide escrita por um executivo que tinha postura de vítima:



"Aqui jaz Fulano de Tal. 
Uma pessoa que teria feito 
coisas fantásticas 
se seu chefe tivesse deixado!"




Tenho certeza de que não quer isso esteja na sua lápide!

Uma dica de leitura bem bacana para lhe ajudar nesta reflexão é o livro do professor Mário Sergio Cortella, com o título "Qual é a tua obra" (Ed. Vozes).


4. Busque alternativas:

Pouco tempo?

  • Leituras regulares em intervalos por dia. No ônibus, por exemplo, ou acorde 20 minutos mais cedo para ler 4 páginas de um bom livro todos os dias; 
  • Cursos à distância ou via internet; 
  • Há quem se dedique a conhecer idiomas somente lendo, ouvindo e pronunciando letras de músicas... É claro que não substitui um bom professor, mas não ficam lamentando de não terem tempo para ir a um curso;
  • Conviver com pessoas a quem creditamos boa referência sobre determinado assunto também é uma excelente e barata fonte de aprendizado;
  • Ler bons blogs (espero que este seja um deles...rsrsrsr);
  • Seguir bons autores no Facebook, Twitter, Youtube, etc. Há muita gente interessada em compartilhar aprendizados na rede ao invés de ficar postando fotos da vizinha lavando roupa, por exemplo;
  • Seja voluntário para ensinar algo que domina, por exemplo: se sabe usar, mesmo que basicamente o computador, acredite: há milhares de jovens e adultos que não faz a menor ideia de como ligar um. Sabe escrever corretamente? Voluntarie-se para ensinar jovens em apresentação de entrevista para emprego, por exemplo. Há muita gente precisando de você e verá que sua lamentação na verdade é muito pouco diante da escassez de tantos outros ao seu redor.

Agora é contigo: de qual lado você está? Deixe seus comentários para compartilhar conosco, o que e como está fazendo para o seu próprio desenvolvimento.


Forte abraço!




domingo, 14 de outubro de 2012

Você se contrataria?


Olá!


Procuram-se candidatos no perfil!


Há vagas e muitas vagas em aberto nas empresas nos dias atuais e, vê-se muita gente procurando emprego. 

Afinal de contas, onde está a fórmula para o fechamento desta conta?


Conversando com profissionais especializados em seleção de talentos para empresas dos mais variados segmentos é comum a afirmação de que dos vários candidatos que se apresentaram, poucos ou quase nenhum estava no perfil da vaga.

Abaixo listei alguns pontos que encontrados nestes candidatos “desalinhados”:

  • Experiência profissional fora do perfil: mencionam no currículo que possuem determinada prática na atividade, mas que ao ser checada, vê-se que é pouco ou quase nada sobre o assunto;
  • Conhecimento de informática insuficiente: apontam que possuem curso de Excel ou outro software, omitindo que na verdade é tão básico que mal sabem manusear arquivos simples;
  • Formação acadêmica fraca: apesar de estarem formados e certificados, tem dificuldade em participar de dinâmicas ou testes de conhecimentos gerais sobre a área. Apresentam baixo vocabulário, dificuldade de escrita e cultura geral limitada.

Lembre-se de que seu currículo é como se fosse a sua declaração de patrimônio em relação à sua carreira. Ele precisa ser verdadeiro e contar realmente quem é e como está você.

Quanto mais sincero seu currículo for sobre você, mas rápido será seu encontro com a vaga desejada. 

Uma dica: imprima e leia seu currículo atentamente e pergunte-se:


“Se eu fosse o entrevistador com este currículo em mãos neste momento, em relação à vaga que estou buscando, eu me contrataria?”


Se sua resposta foi qualquer outra diferente de um sonoro “sim”, então pare, analise seu material, trace um plano de quais conhecimentos, experiências e formação deve buscar para iniciar seu pleito à vaga na empresa dos sonhos e... mãos à obra!

Forte abraço


domingo, 7 de outubro de 2012

Adoro o coffee break de eventos


Olá!


Eu adoro o coffee break de eventos!

Sempre fui um apreciador do café e aliás com o perdão do trocadilho, acho que sempre combinou comigo, pois café com leite fazem uma parceria de sucesso há muitos anos!

Aproveitando esta introdução, quero dedicar este post ao poder do networking:

Em minha atividade, geralmente estou envolvido em eventos de empresas, universidades ou congressos especializados seja como professor, consultor, palestrante ou participante. 

Tenho visto, invariavelmente, uma cena que sempre chama a atenção: pessoas que não aproveitam o coffee break dos eventos! Digo isso não só pelos quitutes, docinhos e bebidas que nos são servidas, mas pelo networking desperdiçado.

Há pessoas que são patrocinadas por suas empresas para participar de feiras, congressos, seminários em faculdades ou até mesmo há as que fazem o investimento sozinhas e perdem esta importante oportunidade, ficando mudas e escondidas nos cantos da sala e nos momentos do break

Aprendi com minha mãe, uma costureira de mão cheia, a procurar ser sempre cortês com as pessoas. Minha mãe é do tipo de pessoa que faz amizade facilmente e que em pouco tempo acaba trocando histórias com quem conhece. E lhe garanto, funciona!

Desta forma, anotei abaixo algumas dicas para quando você for participar de eventos:

  • Mapear o terreno: procure por pessoas já conhecidas de eventos anteriores, ou profissionais de empresas que já tenha algum contato ou mesmo curiosidade. 
  • Expositores: nos standes de expositores, aprecie com cuidado e respeito o material/serviços apresentados. É possível que o próprio expositor lhe apresente a outras pessoas que conheça e que podem ser bons contatos no futuro.
  • Cartão de visitas: sempre à mão, mas lembre-se de que não é para sair distribuindo como “santinhos” de políticos em campanha. A troca de cartões é uma atitude gentil e um sinal de respeito, em que você entrega à pessoa a liberdade de entrar em contato contigo, quando e se quiser, no futuro.
  • Faça boas perguntas aos palestrantes: quando abrirem o espaço para as perguntas da plateia, peça o microfone e aproveite para fazer a sua. Conheço muitos headhunters que vão a eventos só para ficar de olho em quem faz as melhores perguntas, para depois interceptar estes talentos em potencial no coffee break.
  • Redes Sociais: antes, durante e depois dos eventos. Leia atentamente sobre os assuntos e palestrantes, conheça-os nas redes sociais. Compartilhe com sua rede, se possível em tempo real, o que registrou do evento, não somente as fotos, mas dicas, mensagens, citações, etc. Siga nas redes sociais, os palestrantes e autores que mais lhe interessaram, bem como pessoas que conheceu, para quem sabe, no futuro, encontrarem-se em outro evento.

Estas dicas simples podem lhe ajudar a apreciar melhor os coffee breaks, que como já deve ter percebido, além de tudo isso, ainda há como acompanhamento belos quitutes, docinhos, cafezinho, bebidas, etc. 

Lembre-se: seu valor no mercado está diretamente ligado ao teor de sua rede de contatos. Talvez esteja aí a resposta por sua situação profissional atual.

Pense nisso!


Forte abraço.