quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Escuta Ativa



Olá!


Quantas e quantas oportunidades perdemos ou deixamos de ganhar por termos falado mais e escutado menos?

Tenho procurado aprender a cada dia com esta pergunta. No caminho, tenho encontrado muitas pessoas altamente inteligentes mas pouco hábeis em escutar verdadeiramente. A esta forma de ouvir chamo de "Escuta Ativa".

Escuta Ativa é a AÇÃO de colocar-se totalmente em direção à mensagem e à pessoa com quem esteja falando. 

Significa escutar com os ouvidos, olhos, coração, enfim, com todo o ser focado na mensagem e sua origem. 

Há quem reclame de não ter tempo para ouvir, mas estes sempre encontram tempo para resmungar pelos cantos dizendo que ninguém lhe ouve! 
Há quem diga que não tem paciência para ouvir, mas estes, sempre exigem calma quando são cobrados. 
Existem aqueles que adoram exigir atenção, mas que pouco se importam quando alguém lhes dirige a palavra.

Se você atende o telefone no meio de uma conversa... Se fica olhando na tela do computador ou TV enquanto alguém lhe diz algo... Avalie como está a sua Escuta Ativa! Talvez poderia ter evitado muitos problemas ou falhas de comunicação na sua vida. 

Chefes conheceriam muito melhor suas equipes se utilizassem a Escuta Ativa. Pais mergulhariam no mundo de seus filhos se a Escuta Ativa fizesse parte dos rituais familiares. Filhos evitariam muitas bobagens se a Escuta Ativa habitasse suas vidas.

Espero que a Escuta Ativa lhe ajude a abrir melhor os portões do seu caminho. Praticar um pouquinho mais todos os dias, isso tem dado certo para mim, fica a dica!

Forte abraço!













segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Caminho da Sinceridade



Olá!


Você já deve ter tido experiências em seu caminho com a sinceridade. Costumo dizer que a sinceridade é um valor muito versátil, pois a percebemos tanto na presença quanto na sua ausência. Por mais doloridos que possam ser os efeitos da sinceridade, ainda assim, ela é valorizada.

A história desta palavra traz um significado interessante. Sinceridade vem do latim sin cera (sem cera): quando as colunas de sustentação das construções apresentavam alguma trinca ou rachadura eram retocadas com cera. Isso fazia com que ela deixasse de mostrar a imperfeição da obra. Desde então, o termo “sincero” demonstra aquele que não esconde as imperfeições, que não oculta o imperfeito.

Importante perceber que este valor é irmão da transparência, pois ambos destacam a clareza das relações. Relacionamentos sem transparência e sinceridade tendem a ser muito frágeis e sem valor. Conviver com alguém que esconde algo é muito frustrante e improdutivo.

Há um elemento muito importante que torna sinceridade ainda mais bela e valorizada. Este elemento se refere à forma, ao jeito, à maneira de como é aplicada. Aqui incluo a “sutileza”. 

A sutileza torna a sinceridade polida, educada, cortês e brilhante, pois destaca a inteligência de quem a pratica.

Em meu caminho, tenho encontrado pessoas sinceras, mas conheci poucas que são sinceras e sutis. Sinceridade sem sutileza é como um elefante diante de uma cristaleira, pode ser um desastre se mal administrada. 

A falta da sutileza empresta à sinceridade os adjetivos de aspereza, rudeza e inconveniência.  Apesar de, ainda assim, ser preferível à mentira. Contudo, se combinada à sutileza traria maiores benefícios pela atenção a detalhes.

Quantas equipes poderiam ser mais energizadas por seus líderes se estes utilizassem mais a sinceridade sutil em seus feedbacks, quantas vendas poderiam ser potencializadas, se vendedores utilizassem esta arte com os clientes, quantos pais teriam maior respeito de seus filhos se praticassem o exemplo da sinceridade sutil, quantos relacionamentos seriam mais verdadeiros e duradouros se as verdades sempre fossem ditas de forma mais respeitosa, mais humana... 

Certa vez ouvi: “Eu falo tudo mesmo, e tudo, na cara!”. 

Importante isso, dizer o que é preciso ser dito, valorizar a verdade diretamente a quem deve conhecê-la. Contudo, tenho aprendido que é igualmente importante ser responsável com as palavras, pois estas, não voltam. 



Utilizar a sutileza com a sinceridade é uma arte de combinar palavras, tom de voz, olhar, gestos, etc. 

Um caminho percorrido com a verdade é mais bonito se cercado pelas flores da sutileza. O aroma da caminhada é mais agradável, a paisagem fica mais bela e tenha certeza, as pessoas adorarão caminhar ao seu lado, pois sabem que estar ao lado de alguém sincero é bom, mas melhor ainda é estar ao lado de um sincero e sutil.

Pense nisso!

Forte abraço.

domingo, 28 de outubro de 2012

Você quer crescer ou ser crescido?


Olá!


Acredito que existem dois tipos de pessoas:


Há os que querem crescer 
e os que querem ser crescidos! 

De qual lado você está?



Digo isso, pois em meu caminho, vez ou outra encontro pessoas que adoram se lamentar e colocar a culpa em alguém pelo seu próprio desenvolvimento.

Há quem culpe a empresa:
"...aqui nós recebemos pouco treinamento...", ou "A empresa não paga cursos...", ou "...meu chefe não me deixa voltar a estudar...". 

Há quem culpe a família:
"...meu pais nunca me deram apoio...", "...meus filhos não me deixam estudar...".

Há quem culpe o governo:
"...não temos opções de cursos aqui...", ou "...o prefeito não desenvolve nossas escolas...".

Existem os que culpam o tempo:
"...meu tempo não deixa...", "...meu dia deveria ter 36 horas...".



Sempre que ouço alguns dos exemplos acima, faço a pergunta que iniciei este post de hoje. Imediatamente a pessoa me lança um olhar de susto e o silêncio mostra o que a consciência sempre tentou alertá-la, que somente há um responsável final pelo próprio desenvolvimento.



Imagino os que querem ser crescidos, como se fossem passarinhos dentro do ninho, aguardando com o bico aberto pela comida que seus pais saíram buscar. Como se quisessem permanecer como eternas crianças totalmente dependentes de alguém superior, mais forte, mais experiente...

Recomendo que saia desta vitimização e assuma a responsabilidade pelo seu desenvolvimento. Anotei a seguir, algumas dicas:




1. Ajude na mudança: arregace as mangas!


Culpar a empresa? Não adianta, o caminho não é esse. Busque o que fazer para ajudar a sua empresa a descobrir maneiras melhores, mais criativas, de melhor custo e maior retorno para todos. Se você está em uma empresa é seu dever ajudar no desenvolvimento de todos. Tenho certeza que há algo que você pode contribuir. Use sua influência para o bem, para convencer quem pode ajudar a colocar sua ideia em prática e pare de ficar propagando lamentações infantis pelos corredores. Pergunte-se: "será que eu tenho ajudado a mudar isso?". Se não conseguiu responder imediatamente, pare e comece a mudar de postura, pois senão em muito breve, você é que será mudado de lá.


2. O que você precisa aprender?

Em geral, os que mais reclamam, na verdade nem sabem ou nem sequer perguntaram sobre o que deveriam aprender. 
Descubra! Há muitos detalhes em sua atividade ou nas atividades que se relacionam com a sua, que você precisa saber. Lembre-se: sempre há o que aprender.


3. Postura de protagonista!

Assuma a sua responsabilidade e pare de ficar colocando culpa nos outros, no governo, nos pais, filhos, tempo, no tsunami, na crise internacional... Essa citação de Tom Peters (http://www.tompeters.com/) pode lhe ajudar a refletir:

Em seu livro "A marca você", Tom Peters apresenta um exemplo de uma lápide escrita por um executivo que tinha postura de vítima:



"Aqui jaz Fulano de Tal. 
Uma pessoa que teria feito 
coisas fantásticas 
se seu chefe tivesse deixado!"




Tenho certeza de que não quer isso esteja na sua lápide!

Uma dica de leitura bem bacana para lhe ajudar nesta reflexão é o livro do professor Mário Sergio Cortella, com o título "Qual é a tua obra" (Ed. Vozes).


4. Busque alternativas:

Pouco tempo?

  • Leituras regulares em intervalos por dia. No ônibus, por exemplo, ou acorde 20 minutos mais cedo para ler 4 páginas de um bom livro todos os dias; 
  • Cursos à distância ou via internet; 
  • Há quem se dedique a conhecer idiomas somente lendo, ouvindo e pronunciando letras de músicas... É claro que não substitui um bom professor, mas não ficam lamentando de não terem tempo para ir a um curso;
  • Conviver com pessoas a quem creditamos boa referência sobre determinado assunto também é uma excelente e barata fonte de aprendizado;
  • Ler bons blogs (espero que este seja um deles...rsrsrsr);
  • Seguir bons autores no Facebook, Twitter, Youtube, etc. Há muita gente interessada em compartilhar aprendizados na rede ao invés de ficar postando fotos da vizinha lavando roupa, por exemplo;
  • Seja voluntário para ensinar algo que domina, por exemplo: se sabe usar, mesmo que basicamente o computador, acredite: há milhares de jovens e adultos que não faz a menor ideia de como ligar um. Sabe escrever corretamente? Voluntarie-se para ensinar jovens em apresentação de entrevista para emprego, por exemplo. Há muita gente precisando de você e verá que sua lamentação na verdade é muito pouco diante da escassez de tantos outros ao seu redor.

Agora é contigo: de qual lado você está? Deixe seus comentários para compartilhar conosco, o que e como está fazendo para o seu próprio desenvolvimento.


Forte abraço!




domingo, 14 de outubro de 2012

Você se contrataria?


Olá!


Procuram-se candidatos no perfil!


Há vagas e muitas vagas em aberto nas empresas nos dias atuais e, vê-se muita gente procurando emprego. 

Afinal de contas, onde está a fórmula para o fechamento desta conta?


Conversando com profissionais especializados em seleção de talentos para empresas dos mais variados segmentos é comum a afirmação de que dos vários candidatos que se apresentaram, poucos ou quase nenhum estava no perfil da vaga.

Abaixo listei alguns pontos que encontrados nestes candidatos “desalinhados”:

  • Experiência profissional fora do perfil: mencionam no currículo que possuem determinada prática na atividade, mas que ao ser checada, vê-se que é pouco ou quase nada sobre o assunto;
  • Conhecimento de informática insuficiente: apontam que possuem curso de Excel ou outro software, omitindo que na verdade é tão básico que mal sabem manusear arquivos simples;
  • Formação acadêmica fraca: apesar de estarem formados e certificados, tem dificuldade em participar de dinâmicas ou testes de conhecimentos gerais sobre a área. Apresentam baixo vocabulário, dificuldade de escrita e cultura geral limitada.

Lembre-se de que seu currículo é como se fosse a sua declaração de patrimônio em relação à sua carreira. Ele precisa ser verdadeiro e contar realmente quem é e como está você.

Quanto mais sincero seu currículo for sobre você, mas rápido será seu encontro com a vaga desejada. 

Uma dica: imprima e leia seu currículo atentamente e pergunte-se:


“Se eu fosse o entrevistador com este currículo em mãos neste momento, em relação à vaga que estou buscando, eu me contrataria?”


Se sua resposta foi qualquer outra diferente de um sonoro “sim”, então pare, analise seu material, trace um plano de quais conhecimentos, experiências e formação deve buscar para iniciar seu pleito à vaga na empresa dos sonhos e... mãos à obra!

Forte abraço


domingo, 7 de outubro de 2012

Adoro o coffee break de eventos


Olá!


Eu adoro o coffee break de eventos!

Sempre fui um apreciador do café e aliás com o perdão do trocadilho, acho que sempre combinou comigo, pois café com leite fazem uma parceria de sucesso há muitos anos!

Aproveitando esta introdução, quero dedicar este post ao poder do networking:

Em minha atividade, geralmente estou envolvido em eventos de empresas, universidades ou congressos especializados seja como professor, consultor, palestrante ou participante. 

Tenho visto, invariavelmente, uma cena que sempre chama a atenção: pessoas que não aproveitam o coffee break dos eventos! Digo isso não só pelos quitutes, docinhos e bebidas que nos são servidas, mas pelo networking desperdiçado.

Há pessoas que são patrocinadas por suas empresas para participar de feiras, congressos, seminários em faculdades ou até mesmo há as que fazem o investimento sozinhas e perdem esta importante oportunidade, ficando mudas e escondidas nos cantos da sala e nos momentos do break

Aprendi com minha mãe, uma costureira de mão cheia, a procurar ser sempre cortês com as pessoas. Minha mãe é do tipo de pessoa que faz amizade facilmente e que em pouco tempo acaba trocando histórias com quem conhece. E lhe garanto, funciona!

Desta forma, anotei abaixo algumas dicas para quando você for participar de eventos:

  • Mapear o terreno: procure por pessoas já conhecidas de eventos anteriores, ou profissionais de empresas que já tenha algum contato ou mesmo curiosidade. 
  • Expositores: nos standes de expositores, aprecie com cuidado e respeito o material/serviços apresentados. É possível que o próprio expositor lhe apresente a outras pessoas que conheça e que podem ser bons contatos no futuro.
  • Cartão de visitas: sempre à mão, mas lembre-se de que não é para sair distribuindo como “santinhos” de políticos em campanha. A troca de cartões é uma atitude gentil e um sinal de respeito, em que você entrega à pessoa a liberdade de entrar em contato contigo, quando e se quiser, no futuro.
  • Faça boas perguntas aos palestrantes: quando abrirem o espaço para as perguntas da plateia, peça o microfone e aproveite para fazer a sua. Conheço muitos headhunters que vão a eventos só para ficar de olho em quem faz as melhores perguntas, para depois interceptar estes talentos em potencial no coffee break.
  • Redes Sociais: antes, durante e depois dos eventos. Leia atentamente sobre os assuntos e palestrantes, conheça-os nas redes sociais. Compartilhe com sua rede, se possível em tempo real, o que registrou do evento, não somente as fotos, mas dicas, mensagens, citações, etc. Siga nas redes sociais, os palestrantes e autores que mais lhe interessaram, bem como pessoas que conheceu, para quem sabe, no futuro, encontrarem-se em outro evento.

Estas dicas simples podem lhe ajudar a apreciar melhor os coffee breaks, que como já deve ter percebido, além de tudo isso, ainda há como acompanhamento belos quitutes, docinhos, cafezinho, bebidas, etc. 

Lembre-se: seu valor no mercado está diretamente ligado ao teor de sua rede de contatos. Talvez esteja aí a resposta por sua situação profissional atual.

Pense nisso!


Forte abraço.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Como está o seu vocabulário?


Olá!

Como está o seu vocabulário?

Neste momento refiro-me ao seu estoque de palavras. Então: como está o seu estoque?

Da mesma forma que empresas com níveis muito reduzidos de estoque de produtos, correm o risco de escorregar no atendimento a seus clientes, um profissional com vocabulário reduzido passa por maus bocados na carreira.

Para aumentar seu estoque de palavras, atitudes simples como interesse genuíno por gente, prática regular da leitura e uma certa dose de boa audição, são fundamentais. 

No caso de leitura, facilmente diferenciamos pessoa que lê da que não lê. Quem não tem hábito de leitura, em geral apresenta vocabulário cheio de vogais, você faz qualquer pergunta a ela e ouve: 

  • Aaaaaaaa, Éééééé, Iiiiiiii.... 

E em um gaguejar que vai até incluindo algumas palavras nas frases que, em geral, sempre são as mesmas.

Em pessoas que estão aprendendo outro idioma isso é muito nítido, pois possuem praticamente um grupo já pronto de respostas para perguntas já ensaiadas em cursos ou tradutores.

E, por mais incrível que possa parecer, nossos profissionais brasileiros são como estrangeiros com o nosso próprio idioma. 

Basta ver a baixíssima qualidade dos e-mails recebidos, a extrema dificuldade em explicar procedimentos simples ou na péssima participação destes elementos nas reuniões ou treinamentos na empresa.

Sendo assim, novamente lhe pergunto: como está o seu vocabulário?

Anotei abaixo, algumas dicas simples para ajudar a enriquecer seu estoque de palavras:

  • Leia sempre: na leitura, além de absorver novos conhecimentos, cultura e valores; você também está “treinando” seu cérebro para novas frases, palavras, termos, etc. A cada página, estará incluindo estas novas formas de expressão em seu estoque para, no futuro, acessá-las e utilizá-las em suas conversas.
  • Ouvir com atenção: aprenda a apreciar os tons, sinais e formas de emitir a mensagem de outras pessoas. Identifique os bons comunicadores ao seu redor e aprenda como fazem, respondem, registram e compartilham seus pontos de vista. As boas práticas são valiosos momentos de aprendizado.
  • Atualização: é preciso ter assunto para participar dos assuntos. Somente ter o repertório da novela pode ser legal, mas não lhe ajudará muito para avançar casas no tabuleiro corporativo. Jornais, revistas, internet estão sempre em fácil acesso, escolha a mídia ideal para você e desfrute!
  • Conviver com diferentes pessoas: se você só conversa e convive com as mesmas pessoas fatalmente você falará muito semelhante a elas. Habitue-se a apreciar as diferenças culturais, regionais, acadêmicas, ideológicas, religiosas, etc. Respeite e identifique-se, faça suas escolhas e saiba mover-se entre os diferentes terrenos do relacionamento interpessoal.

Seu vocabulário pode expor sua imagem em um lindo cartaz de neon ou em um pequeno panfleto solto ao vento. Em qual deles está a sua agora?


Pense nisso!

Forte abraço.

sábado, 22 de setembro de 2012

Estamos em reunião!


Olá!

Você já participou de reuniões de trabalho? 

Há posturas que são danosas em reuniões e atrapalham e muito a carreira. Anotei abaixo algumas em forma de personagens que encontrei pelo caminho. Leia, faça uma reflexão se você conhece ou se encaixa e, no final, leia dicas de como melhorar sua imagem.


O mudo: Há pessoas que são convocadas a participar de uma reunião de trabalho, mas entram mudas e saem caladas. A reunião termina e os outros nem perceberam que ele ou ela esteve lá. Têm tanta timidez ou baixa auto estima, que se auto bloqueiam. Até geram boas ideias, mas seu medo de se expor ou de errar, trava a língua e prefere o silêncio à tentativa. Em geral preferem os cantos da sala, principalmente longe do projetor ou do líder da reunião. 

O falastrão: Personagem caricato, o falastrão adora fazer piadinhas com todos os assuntos. Às vezes, seu humor ácido causa até alguns desconfortos no grupo, mas mesmo assim, ele ou ela prefere usar este artifício para chamar atenção dos demais. Preferem áreas de destaque da sala, onde podem ver e serem vistos por todos. 

O coitadinho: Adota postura de vítima em toda as ocasiões em que seu nome é citado. Não assume a responsabilidade por erros, falhas, problemas, faltas, etc. Há sempre um culpado: o cliente, o governo, a política de preços da empresa, a família, o chefe... São pessoas que usam a palavra culpa a todo momento.

O zorro: Como um herói mascarado, este tipo adora trazer para si a solução de todos os problemas. Age como se sacasse sua espada e saísse marcando sozinho todos os adversários. Não compartilha nada, prefere agir sozinho acumulando o esforço em busca de ação.

Torcida: este grupo, geralmente já entra na reunião unido. Em geral apoiam as ideias uns dos outros (às vezes isso é até combinado previamente). Somente fazem número na reunião, ficam assentindo com a cabeça, mas aceitam somente as ideias dos integrantes da “panelinha”.

O teleatendimento: aquele ou aquela que não resiste em atender o telefone durante a reunião. Atende inclusive, quando é o próprio quem está com a palavra, fazendo com que os demais fiquem esperando. Para este personagem, nada é mais importante do que fazer o que ele ou ela quer, mesmo que seja agir desrespeitosamente com os outros.

Tenho certeza que você já deve ter esbarrado com alguns destes personagens em alguma reunião que tenha participado, mesmo que seja na comunidade do bairro, condomínio ou em seu trabalho.

Agora, se você percebeu que se seu perfil se encaixou em algum destes, anotei abaixo algumas medidas para promover a mudança e melhora na qualidade das reuniões das quais vá participar. E lembre-se: se só ficar colocando a culpa nos outros, você já está no grupo dos “coitadinhos”!

Antídotos:

Mudos: se você foi chamado à reunião é porque se lembraram do seu nome para contribuir e não para matar saudades. Assim, comece a mostrar suas ideias, posicione-se, coloque sua opinião. Lembre-se: só acerta quem tenta. Somente brilham os que aceitam a luz e o risco dos holofotes. 

Falastrão: bom humor é muito importante. Estar em um ambiente amistoso e leve é fundamental para a alta performance. Contudo lembre-se de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Os exageros podem ser vistos como falta de comprometimento e até desrespeito. Procure ajudar a tornar leve o ambiente e contribuir com sua responsabilidade com os resultados.

Coitadinho: A postura de vítima é a pior de todos os maus hábitos. Então, pare de culpar os outros e comece a colocar-se na cena. Assuma a sua parcela de responsabilidade. Achar culpados não resolve o problema. Comece a buscar a solução e lembre-se: se você não faz parte da solução, faz parte do problema!

Zorro: Há vida fora da empresa! Aprenda a delegar e ensine tudo, literalmente tudo o que sabe. Você só será lembrado para uma promoção se tiver 2 ou 3 sucessores prontos a assumir o teu lugar a qualquer momento. Não adianta fazer de tudo e não ser reconhecido por nada!

Torcida: Acredite que há luz própria em você! Somente seguir opiniões de colegas sem um fundamento, nunca irá lhe colocar em destaque. Você será visto sempre como um cabo eleitoral de alguém. Dificilmente seu nome será lembrado para uma promoção por mérito. Há os que por golpe da sorte até conseguem uma promoção, mas passam a ter que enfrentar a indiferença da equipe, pois ninguém segue alguém que é levado pela maré.

Teleatendimento: Simples: coloque o telefone no silencioso. Se está em uma reunião atenda se for uma ligação transcendental, que vai mudar os rumos do universo, ou é claro, de emergência com alguém de sua família. Caso contrário, com certeza você pode aguardar e retornar logo em seguida.

Fique à vontade para acrescentar, nos comentários, os tipos que você encontrou pelo caminho. 

Forte abraço.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Virei chefe!! E agora?



Olá!



“Tem muita gente querendo emprego, mas poucos procurando trabalho!”. 



Este sábio pensamento ouvi de um taxista, em algum lugar desse nosso maravilhoso Brasil. Fiquei analisando e percebi que ele tem toda razão! 

Analise comigo, o fenômeno que está acontecendo nos dias atuais:

Vemos milhares de anúncios de ofertas de emprego, contudo, a grande maioria destas vagas, não é preenchida. E adivinhe por que? Por falta de pessoal qualificado e competente para a posição.

A concorrência por uma vaga, em uma boa empresa, com um atrativo pacote de benefícios exige um esforço de maratonista. Este desafio de encontrar bons candidatos, fez também com que os processos de seleção interna criassem oportunidades para movimentações e promoções.

Em geral, estes promovidos em processos seletivos internos, são pessoas em alta performance, que produzindo muito bem, apresentavam-se altamente comprometidas e engajadas atuando com destaque em suas equipes.

Com a promoção vem aumento de salário, outros benefícios, algumas regalias como não ter controle de horários, poder sair para resolver alguns assuntos pessoais durante o expediente ou almoçar fora, cartão de visitas personalizado, mesa, sala, computador, carro, sem mencionar o reconhecimento social gerado, pois é claro que isso massageia o ego e traz satisfação.

E como diz o ditado: “mas, nem tudo são flores no caminho...”. 

Passados alguns meses, os recém promovidos percebem que a vida como chefe tem seu preço. Que a escolha por aceitar a promoção cobra também, outras e maiores responsabilidades.

Antes até era fácil, pois, cumpria um horário definido, recebia pelas horas extras sobre o tempo que ficou além do contratado, realizava com capricho aquilo que foi acordado com sua chefia, até podia reclamar do chefe em casa ou com os colegas... 

Agora, em posição de gestão, passa a ter que dispensar tempo para as suas atividades e para orientar ou acompanhar os membros da equipe, vê suas horas extras não sendo mais remuneradas por estar agora em um cargo livre de controle de horários, fica muito mais tempo, às vezes até fora do horário, para entregar seus afazeres, passa a ser responsabilizado pelo resultado de todos e não somente do seu...

É neste momento que alguns começam a sofrer e até a sucumbir. Dizemos que quando isso acontece, “perdemos um excelente operador e ganhamos um péssimo gestor”.

É comum apresentarem os seguintes sintomas:

  1. Reclamam da empresa e do trabalho para todos e o pior é que alguns fazem isso para os membros de suas equipes;
  2. Chegam mais tarde ou querem sair mais cedo com maior frequência que os demais;
  3. Com frequência saem durante o expediente para assuntos particulares, e, desligam ou não atendem as ligações do celular, mesmo este sendo da empresa;
  4. Fazem brincadeiras irônicas com pares ou colegas;
  5. Não aceitam feedbacks e tem dificuldade de ouvir qualquer comentário ou crítica;
  6. Tem comportamentos duvidosos e até agressivos com os novatos ou mesmo com os mais experientes da equipe;
  7. Costuma ser rude ou até a perseguir os que erram;
  8. Rejeitam ideias ou melhorias, principalmente se era na atividade que fazia antes da promoção, como uma criança mimada que não aceita que mexam em seu brinquedo;
  9. Coloca a culpa nos outros ou em alguém da equipe quando algo dá errado;
  10. Infantiliza a equipe, centralizando todas as decisões e não ensinando sobre responsabilidade.

Ou seja, comportamentos infantis de uma chefia despreparada.

Se você se identificou com alguns dos sintomas acima, cuidado! Você já está se candidatando ao desemprego!

É claro que este fato, também é um feedback para a empresa que o promoveu, pois não soube identificar o nível de maturidade versus o potencial para liderança. Mas saiba, este fato não será considerado se a decisão for pela sua demissão. 

Como aprendi com um importante consultor de gestão de equipes: “enviamos este indivíduo para o seu habitat natural”

Desta forma, mais um que passa a engrossar a lista de “disponíveis no mercado”. E o ciclo continua...  

Mas, se ao completar esta leitura você já percebeu alguns recados, mude enquanto há tempo. Eis a seguir algumas dicas:

  1. Falar mal, reclamar da empresa ou do trabalho para as pessoas de sua equipe, clientes ou colegas? Jamais! Se tem algo a contribuir, leve sempre como sugestão à sua chefia imediata. Lembre-se: reclamações só sobem nunca descem!
  2. Seja exemplo em todas as suas atitudes. Lembre-se de que você está sendo observado a todo momento. Todos, inclusive você, têm o direito de chegar atrasado, mas são os excessos que ficarão marcados.
  3. Recebeu celular corporativo? Mantenha-o sempre por perto e fique em alerta! Lembre-se: se te ligaram é porque precisam, não é para bater papo ou matar saudades.
  4. Mantenha o bom humor, mas sem perder a seriedade e profissionalismo. Respeito acima de tudo!
  5. Aprenda a perceber todos os feedbacks, mesmo os que não são ditos.
  6. Erro é condição para o acerto. Você também erra e errou muito para chegar onde chegou, sendo assim, respeite e aprenda a ser duro com os problemas, mas leve com as pessoas.
  7. Ouça atentamente. Atender ao telefone ou ficar digitando no computador enquanto alguém estiver lhe dizendo algo, jamais! Lembre-se que você também quis a atenção de seu chefe no passado. Agora é a sua vez!
  8. Assuma a responsabilidade! Se alguém da equipe errou, o erro é também seu, pois você deveria ter ensinado, orientado, acompanhado mais ou melhor. Colocar a culpa nos outros, no mercado, no governo é atitude covarde que não resolve nada, muito menos te livra da responsabilidade. Então, aprenda a dizer: “Turma, errei, peço desculpas!”

Estas dicas são praticadas pelos melhores líderes nas melhores empresas para se trabalhar. Todas simples e de fácil aplicação, basta mudar de postura.

Lembre-se: liderança é merecimento! 

Se o teu bom trabalho te colocou na posição que está, a partir de agora, serão as pessoas da sua equipe que decidirão se você merece estar à frente delas. Pense nisso!

Abraços.

domingo, 2 de setembro de 2012

Você é chefe ou líder?



Olá!


Se você está com problemas com sua equipe, dizendo que eles não aceitam ou não seguem tuas decisões, este post é para você:

Aprendi com professor Mário Sergio Cortella1, que:

“Nem todo chefe é líder e nem todo líder é chefe. Mas deveria sê-lo˜


Ou seja, nem todo chefe consegue inspirar, comunicar, energizar sua equipe com uma visão compartilhada. Agem importando-se mais com os processos, máquinas, procedimentos e menos com quem os executa. Porém esta atividade, a de chefia, também é extremamente importante, pois o negócio possui acordos e regras que precisam ser seguidas e cumpridas. Ou seja, nem só de inspiração vive a liderança. Pode-se dizer que é um conjunto de emoção e razão. 

Aos com perfil de chefes, estes precisam aprender a ouvir mais, a inspirar mais, a mobilizar mais, a importar-se mais com as pessoas.
Aos com mais habilidosos com liderança, estes precisam aprender a seguir regras, cumprir prazos, entregar resultados.

Desta forma, avaliar se ser chefe ou líder é algo bom ou ruim perde o sentido, pois, o que importa é o equilíbrio.

A melhor liderança sabe olhar nos olhos, com serenidade e energia ao mesmo tempo que arregaça as mangas e atua junto com a equipe, cumprindo os prazos e processos. 

Pense nisso!



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O poder da gratidão


Olá!


Você já agradeceu hoje?



Espero que tenha podido ter respondido prontamente esta simples pergunta com um sonoro "sim"!

Pois, por mais simples que pareça, nem todos os que estão ao nosso redor, conseguem. Vivemos em uma sociedade que apela para o consumo, onde o "ter" é mais destacado que o "ser", onde a todo momento somos submetidos a pressões, resultados, desempenho, cada dia maiores.

Nossos filhos são apresentados a um cenário de onde possuir e ganhar é mais forte que conquistar, merecer.

Por estes e outros tantos motivos, creio que agradecer tem sido tão difícil e trabalhoso. Filhos tratam pais como fornecedores, pais submetem-se aos filhos como se devessem algo, chefes contratam pessoas como peças de uma máquina que podem ser substituídas à qualquer momento...

Assim, novamente te pergunto: você já agradeceu hoje?

A gratidão coloca a sua energia em direção do outro. Pessoas orientadas pela gratidão sempre são repletas e completas. Você percebe facilmente a maturidade de uma pessoa, se ela agradece muito mais do que pede.

A gratidão solidifica as bases dos relacionamentos: filhos gratos honram os esforços e história de vida de seus pais, cônjuges gratos mutuamente elevam a harmonia de seus lares, chefes gratos oferecem brilho às suas equipes, equipes gratas ensinam e afagam corações de chefes, onde mesmo os mais autoritários ou manipuladores se rendem.

Na bela obra "O Maior milagre do mundo", de Og Mandino, encontrei uma reflexão para finalizar este post:

"Conte suas bênçãos!"


Abraços



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ética na tomada de decisões

Olá!

Segundo o filósofo e professor Mário Sérgio Cortella1, "Ética é um conjunto de princípios que nos ajudam resolver 3 grandes questões da vida: Eu quero? Eu posso? Eu devo? Pois, nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo e; nem tudo que eu devo eu quero!".


Assim, se você está em dúvida em tomar qualquer decisão, analise o seu problema iluminado pelas 3 perguntas acima, se teve dúvida ao responder um sonoro "sim" a qualquer uma delas, pare e reflita com muito cuidado, antes de decidir.

Lembre-se: a vida é feita de escolhas e, a cada escolha vem uma renúncia! Esteja sempre consciente, pois quem escolhe é você! E somente você é responsável por suas escolhas. Ou você é daqueles que adora colocar a culpa nos outros pelas escolhas que fez?

Pense nisso!

Abraços.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Você sabe se posicionar?

Olá!




Tem gente que adora ser contra tudo e contra todos: ouve uma ideia, coloca-se contra ela; ouve uma alternativa, se posiciona contra, sugerem um passeio, não aceita...

Como se fosse preciso medir forças com o outro, como se precisasse mostrar que consegue impedir a decisão a qualquer momento, em um jogo bobo onde só há perdedores.

Para estas pessoas vou citar uma frase de Madre Tereza de Calcutá:


"Se for fazer uma passeata contra a guerra, não me chame, 
mas se for realizar um movimento, a favor da paz, estarei lá!"



Veja que não é preciso ser "do contra" para realizar o que você deseja. Ao mesmo tempo, você não precisa aceitar tudo o que aparece, aliás não deve! É preciso saber criticar, com fundamentos corretos e apresentar sua posição, seu pensamento, sua crença.


Como no exemplo de Madre Tereza, busque o seu posicionamento positivo. Posicione-se de forma que a energia positiva esteja fluindo.

Lembre-se: ao remar contra as forças da correnteza você: faz mais esforço, leva muito mais tempo, além de não ter nenhuma garantia de que atingirá a outra margem.Os riscos são muito maiores que os benefícios.

As artes marciais também ensinam isso: coloque-se em uma posição em que a força do oponente seja usada sempre a seu favor, nunca contra você.

Creio que o mais importante, entre estar certo ou errado é o posicionamento. Posicionar-se corretamente é o princípio do equilíbrio. Cuidado se contigo é como naquele ditado: "ou é oito ou oitenta!". Os extremos são perigosos.

Busque o equilíbrio.

Forte abraço.

domingo, 15 de julho de 2012

Deixar Fluir

A fluidez

Pequenos detalhes, fazem grandes diferenças: 

Sabe aqueles dias em que parece que tudo emperra? Aqueles dias em que parece que os problemas se acumulam?

Somos produto de nossas escolhas. Tudo que conquistamos ou deixamos para trás é fruto das escolhas que fizemos. Seja por agirmos ou deixarmos de agir, somos nós os únicos responsáveis.

Agora, preste atenção ao seu redor: como está sua mesa de trabalho? Seu quarto? O interior de seu carro? Sua sala? Sua casa?...

Experimente organizar os objetos, papéis, móveis, etc. Deixe fluir as energias ao seu redor. 

Quer equilíbrio? Então comece a organizar o seu redor. Lembre-se: você é produto de suas escolhas: a bagunça ao seu redor, impede a fluidez na sua vida. Tudo fica mais difícil e demorado. 

Quer resolver problemas mais facilmente? Então escolha atrair a energia da ordem, da organização, da simplicidade. Permita que tudo flua mais fácil ao seu redor e lembre-se: quanto mais obstruído estiver o seu redor, mais difíceis serão suas escolhas e mais demoradas serão as suas respostas.

Pense nisso!


Abraços.



sábado, 14 de julho de 2012

O Espírito guerreiro!


Olá!


Lembra-se daquele dia em que você pensou que não conseguiria realizar algo, mas mesmo sentindo o cansaço, algumas dores, frio, medo, dúvida ou triste, seguiu adiante e conseguiu? Ou então, lembra-se de quando você sentiu seus valores sendo desrespeitados, mas conseguiu reagir com elegância e calma, tomando a atitude correta?

Estes e tantos outros exemplos são demonstrações de seu espírito. Importante aqui também, registrar que espiritualidade e religiosidade são conceitos distintos, apesar de entrelaçados em algumas vezes. 

Em nossa espiritualidade está concentrado o poder interior de oferecer compaixão, bondade, paciência, serenidade, resiliência, dentre outros fatores que nos fazem seguir em frente, apesar das adversidades.

A força do espírito é aquela que mantém seu corpo em pé, apesar de estar fragilizado ou até mesmo machucado. É a que mantém seu foco mesmo sendo tentado a mudar de direção ou desistir. Sua força espiritual é a que te ajuda a ter referência no momento de turbulências ou perdas na vida.

Nesta minha travessia pelo caminho, tenho encontrado pessoas que gostam de ganhar, mas que ao conhecerem a derrota, adotam posturas hostis e até infantis. Conheci também, pessoas que venderam sua honra a chefes sem valores. Também tenho visto, indivíduos que insultam e oprimem outros por considerarem-se superiores a eles. Todos estes exemplos tem me mostrado as fraquezas de espírito. Pessoas que ainda não perceberam que o verdadeiro poder vem de outra fonte, de uma fonte que utiliza o verbo “ser” e não o “ter”.

Vejo na verdadeira liderança o espírito do guerreiro. O verdadeiro guerreiro luta com honra, perseverança, foco, serenidade, amor por uma causa, apesar de ser combatido, alvejado, irritado, molestado ou estar enfraquecido. O verdadeiro líder sabe encontrar a força em seu espírito. Sabe que deve e que conseguirá continuar a percorrer seu caminho rumo ao objetivo apesar das dificuldades.

Ouvi de Jorge Kishikawa1 Sensei, que "as folhas secas são as primeiras a serem varridas quando o vento frio sopra", referindo-se aos alunos de academias que faltam às aulas assim que o inverno ou os dias frios começam. Disse-nos que o espírito do guerreiro é fortalecido pela disciplina.

Agora te pergunto: o que você tem feito para aprimorar as forças de seu espírito? Será que tem mantido seu foco? Será que tem permanecido na retidão? Será que tem mantido suas forças para cumprir suas promessas apesar das dificuldades? 

Ou será que tem permitido que o vento frio te “espalhe” por aí?

Forte abraço.





quinta-feira, 7 de junho de 2012

Errou? Não lamente, aprenda!

Olá!

Que bom que você se interessou por este post! Tenho certeza que você já teve a sensação expressada no título. Aqui quero deixar um outro ponto de vista sobre o assunto.

Desde a mais tenra idade, somos influenciados por uma série de eventos que moldam nossos comportamentos. Somos seres criados para aprender. Nosso sistema de aprendizagem é repleto de meios que captam todos os sinais que formam uma complexa rede de conhecimentos, que chamamos de experiência.

Experimentamos tudo o que está disponível. E com estas experiências, aprendemos. Acabamos aprendendo também que errar é ruim.

Infelizmente, pais desavisados, professores mal preparados e até líderes religiosos fracos de compaixão, acabam protagonizando eventos que ligam o erro à culpa, e ela a um sentimento de vergonha, negativo, triste.

Neste momento eu penso na responsabilidade que temos com nossos filhos. Quantas e quantas vezes criticamos os erros ao invés de ajudá-los a retornar ao caminho? Como professor também assisto alunos desmotivados por evitarem aprender com seus erros. Como executivo me deparo com profissionais com baixa auto-estima e pouca iniciativa...

Em um treinamento que participei, ao cometer um erro em um exercício, fiz um gesto simples, totalmente involuntário, um sinal de negativo com meu rosto e olhar... Fui abençoado de ter um Professor de verdade ao meu lado, que ao perceber, me disse:

"Errou? Não lamente, aprenda!"

Imediatamente me lembrei do conceito real do erro: "O que aprendi com isso foi...". Lembro que fechei meus olhos, respirei e retomei meu treinamento, buscando como fazer melhor...

Então, pare de lamentar! Aprenda com seus erros. Como diz a música: "...levanta, sacode a poeira...". Seja protagonista de sua vida e pare de por culpa em você ou nos outros. Viva o presente e presenteie-se com os aprendizados que o Caminho proporciona a quem quer realmente aprender.

Abraços.







quarta-feira, 16 de maio de 2012

O valor de uma experiência


Olá!

Gostaria de provocar uma reflexão acerca das experiências.

Quando conhecemos um produto pela primeira vez, e se de alguma forma gostamos, este passa a ser a nossa referência. Ao o adquirimos, este produto passa a fazer parte de nossas vidas até que encontremos outro novo, inovador, que o substitua e entregue benefícios que seu antecessor não possui.

O mesmo acontece com os serviços. Temos conosco a referência do serviço que conhecemos e recebemos costumeiramente. 

A diferença é que quando o cliente compra um produto, ele fica com uma coisa. Já quando compra um serviço, ele fica com uma lembrança, ou seja, uma experiência.

Acredito que o mundo das experiências é algo muito interessante. Tudo depende de como você encontra o aprendizado lá. Sempre há aprendizado em todas as experiências, o valor está na sua interpretação.

Da mesma forma de que não há som sem o silêncio, de que não há luz sem a escuridão, ficaria muito difícil de reconhecer um atendimento diferenciado se não passássemos por um serviço ruim. Seria muito difícil dar o devido valor às atitudes genuínas de se servir ao cliente, se não sentíssemos na pele o que é ser tratado com indiferença.

Desnecessário dizer em qual gostamos mais, contudo, importante é aprender a perceber para poder diferenciar e dar o devido valor a quem merece.

A mesma filosofia ou natureza do trabalho, pode ser realizada de formas totalmente diferentes por pessoas diferentes. 

Há pessoas que ao confundir gentileza com bajulação, tornam-se verdadeiros "encostos" nos clientes, agindo como aquelas "músicas-chiclete" que volta e meia aparecem e ficam atormentando nossos ouvidos. Outros fixam-se no avesso deste paradigma, e preferem ser frios ou secos com o cliente, acreditando que ao ser gentil podem ser vistos como bajuladores e, por isso, tratam seus clientes de forma indiferente ou até ríspida.

Gentileza, atenção, sorriso, vontade, otimismo e respeito, são apenas alguns dos valiosos atributos daqueles que acreditam que é na experiência prazerosa que reside o valor de estar com as pessoas.

Sendo assim, só serve bem quem é apaixonado por gente!

Agora eu te pergunto: qual é a experiência que as pessoas sentem ao conviver com você? Será que compram uma "coisa" que logo podem descartar por outra, ou será que compram uma "lembrança", na qual querem compartilhar e repetir por muitas e muitas vezes? 

Será que sua equipe sente seu prazer em serví-los com seu conhecimento, humildade e experiência, ou será que estão somente convivendo contigo porque ainda não conheceram uma experiência diferente?

Lembre-se: sempre é tempo para mudar! Aproveite o aprendizado de cada experiência e encontre o seu Caminho de valor.

Pense nisso!

Forte abraço.



segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cachorro quente ou sorvete?

Nos tempos atuais, vemos os anúncios da dificuldade em encontrar pessoal qualificado. Em contrapartida, a quantidade de pessoas insatisfeitas com seu trabalho, amontoa a pilha de desmotivados e em baixa performance nas organizações.

Algo está errado, com certeza!

A satisfação no trabalho depende de vários fatores que passam pelas condições e ferramentas, remuneração adequada, estilo de liderança, opções de aprendizagem e desenvolvimento, dentre outras. E, com certeza, encontrar significado no trabalho é um desafio muito interessante e importante para todos nós.

Então, o que fazer? Com o perdão do trocadilho: vamos começar do começo. Ou seja, da contratação.

Vê-se que muitas empresas erram porque contratam pela competência e demitem pelo valor. É comum em lugares assim ouvir justificativas de demissões como: "esta pessoa não tinha o nosso jeito...", ou ainda "...ela não se adaptou à cultura da empresa...". Chefes de lugares assim, orgulham-se em proferir "...tivemos que trocar algumas peças...", como se gente fosse uma peça que quebra, estraga e pode-se jogar fora e ir à loja da esquina comprar outra.

Respostas como esta, indicam oportunidade de melhorar, em muito, as relações humanas.

Selecionar alguém é atividade altamente crítica para qualquer negócio. Lamentável que ainda seja pouco valorizada, seja quando realizada por profissionais com pouca experiência ou quando o gestor, "dono da vaga" nem aparece com tempo suficiente para uma entrevista decente com os candidatos. Selecionar é atividade de garimpeiro, de artista da busca pela pessoa certa para o lugar certo.

Sou um apaixonado pelo comportamento humano. Sempre procuro aprender algo com as pessoas que conheço ou convivo. E quando preciso selecionar alguém, costumo fazer a seguinte pergunta: "Conte-me sua história". E é interessante como existem pessoas que tem dificuldade de entender esta simples pergunta. 

Conheci candidatos que ao ouví-la saíam a contar sua trajetória profissional (até mostrando em seu curriculum). Outros que não conseguiam nem conectar os fatos ou realizações em uma linha do tempo de suas vidas... 
Quando peço sua história, quero conhecer realmente a origem deste indivíduo, que é único e diferente de todos os demais. Quero saber onde nasceu, com quem viveu, se tem ou mora com os pais, se frequenta igreja, se gosta de cachorro quente ou de sorvete, se chorou ao ver seu filho andar, dentre outras coisas...

Simples assim!

Estas informações pessoais são muito importantes se você quer realmente conhecer os valores dessa pessoa. Com um pouco de interesse e percepção, você descobrirá como ela pratica a honestidade quando abre o coração de verdade, a paixão quando se orgulha de algo ou alguém, a determinação quando conquistou aquela bicicleta na infância, a gratidão ao relatar a luta de seus pais dentre outros elementos de essência, de sua alma, de seus valores.

Acredito que quem não tem orgulho de sua própria história, dificilmente vai querer construir uma história ao nosso lado.

Selecionar por valores é muito mais complexo do que qualquer outro método de seleção existente. Pois exige usar a parte humana do selecionador e não cabem aqui as regras, perguntas prontas, questionários de perfil, matrizes e outros truques ou técnicas de dentro da cartola do entrevistador.

Para selecionar por valores o entrevistador tem que ser apaixonado por gente, precisa acreditar que são as pessoas que fazem a diferença, que gente não é peça muito menos recurso.

Mas tenha certeza, ao encontrar pessoas que compartilhem dos seus valores e dos valores da organização, estas serão as pessoas que ajudarão esta organização a ir ao futuro e a transformar o ambiente no melhor lugar para se trabalhar.

Pense nisso!