segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dicas simples: o presente

Olá!

O post de hoje é dedicado às atitudes.

Conheço muitas pessoas que usam sempre o passado para justificar as suas ações. Lamentam-se do que não fizeram, do que deixaram de fazer. Apresentam-se como as verdadeiras vítimas, que foram condenadas a não realizar seus sonhos por vontade ou "culpa" de outros. As vezes, por um pai severo, outras por um chefe despreparado, ou por uma companhia desarmoniosa.

Também conheço pessoas que vivem sonhando o futuro. Possuem sempre uma lista de ações para o próximo ano: emagrecer uns quilinhos, praticar exercícios, concluir os estudos, aprender a tocar aquele violão velho,... as promessas as acompanham e, sempre possuem uma desculpa na ponta da língua para justificar novas promessas.

Mas quanto ao "Presente"?

A palavra presente, vem de "estou aqui". Cada vez que você respondia "presente" a um professor ou professora, indicava que você estava lá, naquele momento, ou seja, presente!

Viva o presente! Você é o que está realizando agora!

Pare por um instante e analise suas atitudes.

Analise seu discurso: será que você, vez ou outra, coloca a culpa nos outros pelos resultados que tem obtido? Será que sempre tem alguém que, no passado, lhe impediu de realizar seus objetivos? Ou será que você é daqueles que prefere ficar prometendo a si e a outros, algumas mudanças simples, e muito necessárias mas internamente sabe que não irá cumprí-las?

Seja você o protagonista da sua vida! Esteja presente, atue e seja você o responsável pelo teu presente!

Lembre-se: tudo o que você é, tem e o que está acontecendo contigo neste momento, é sua responsabilidade, foi você quem atraiu e trouxe ao seu presente, é o presente que você está recebendo pelas ações ou omissões que tem praticado.

Quem não conclui o que termina, pode escolher continuar assim, só não pode reclamar do salário! Quem não reconhece o bom trabalho dos outros, também pode escolher continuar assim, só não espere ser visto.

Todos os presentes que você recebe são resultados da energia que você emite ao universo.

Viva o presente! Esteja sempre presente! Apresente-se à missão, assuma sua responsabilidade e seja você a mudança que quer ver no mundo!

Feliz 2012!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dicas Simples - Faça o Simples!

Olá!

Um querido amigo, com quem tenho tido o prazer de conviver atualmente, chamado Paulo de Tarso, costuma usar uma frase muito inteligente: "Faça o Simples, pois fácil é complicar, difícil é fazer o simples". Buscando nos estimular com o desafio de sempre buscar formas Simples de resolver os problemas.

Esta frase, cheia de sabedoria me chama muito atenção e tem me ajudado a buscar outras formas de executar minhas atividades no meu cotidiano em busca de fazer o "Simples".

Talvez, o simples seja o mais difícil a ser feito. Aprendemos que a competição pelo melhor, por estar adiante, por vencer indicadores cada vez mais desafiadores é o motor desta etapa histórica da humanidade. Nos deparamos também com o excesso de tecnologia, com a pressa constante por conquista de patamares mais elevados de qualidade e comodidade... creio que estes e outros fatores, tem ajudado a construir um pensamento, que a cada dia, ostenta e vende o complexo como sendo melhor e mais vantajoso.

Assim, fazer o simples, acabou ficando como um paradigma. Como uma forma de agir que quebra os padrões "normais" desta nossa sociedade tão "moderna". Parecendo até que quem faz o simples está sendo pouco produtivo, mas na verdade, é o contrário!

A cada dia que passa, tenho aprendido que meu amigo Paulo está correto. Agir Simples é muito mais complicado, porque nosso mundo consumista impõe a dúvida sobre este estilo.

O Simples, que nos permite curtir a caminhada aproveitando a paisagem. O Simples que aceita que as pessoas sejam como são. O Simples que busca a transparência brilhante da autenticidade, do belo e verdadeiro. O Simples que tem Valor sem ser simplório. O Simples que merece sempre começar com letra maiúscula.

Desde então, sempre que estou a projetar ou realizar algo, me pergunto: "Será que esta é a maneira mais Simples de fazer isso?"

Esta pergunta tem me mostrado outras e novas formas de pensar, sentir e agir e tem me ajudado a descobrir paisagens novas e a aproveitar o prazer das coisas simples!

Fica a dica!

Forte abraço!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dicas Simples - Seja você!

Olá!


Dando continuidade à série "Dicas Simples", hoje compartilho aqui um tema que creio ser um dos mais valiosos elementos de qualidade de vida: 




"Você, poder ser você, sempre!"





Sou um apaixonado por significados. Creio que tudo o que está acontecendo conosco, neste momento, tem sim, um significado, uma importância, pois está nos moldando a ser o que somos.
Toda nossa história é repleta de significados, e por ser nossa história, devemos honrá-la e respeitá-la, como grande patrimônio da nossa existência.


Todos os dias, nos encontramos com as mais diversas pessoas. Há aquelas em que conseguimos sentir perfeitamente quem realmente são, também existem outras, que ocultam ou que pelo menos, tentam aparentar ser outra pessoa e não, a que realmente existe.
Tenho certeza que você já se deparou com ambas. Não julgue! Tudo são escolhas. E a cada escolha, vem uma renúncia. Ao escolher ser você, renuncia-se a temer as críticas.


Eu escolho estar em um lugar onde posso ser eu mesmo. Onde sou livre para expressar minhas ideias do meu jeito, onde posso exercer meu direito de tentar, de errar, de acertar. Mas, infelizmente, o mundo corporativo está cheio de lugares que aprisionam as pessoas em uma cultura do medo. Com chefes e colegas de trabalho, despreparados para a diversidade, imaturos e preconceituosos, que impedem e reprimem comportamentos que não aceitam, ou que não entendem.


Assim, como dito por Madre Tereza: "...seja você a mudança que quer ver no mundo!!", eu te convoco: comece por você! Seja você quem respeita as pessoas: ouça teus colegas, dê atenção, sorria e curta a beleza de coexistir, respeite-os pois sim, todos somos diferentes e únicos.


Pare de ficar colocando a culpa na tua empresa, no teu chefe! Seja você a mudança que quer ver no seu local de trabalho, em sua casa, no seu bairro...
Se cada um de nós permitir que o outro seja ele mesmo, teremos para todos, um lugar realmente nosso em que todos poderemos ser autênticos, únicos, simplesmente verdadeiros.


O que você está fazendo, hoje, para ser você? 


Será que permite que os outros sejam eles mesmos? Ou será que você é mais um dos que reprimem, que são preconceituosos, que julgam e já condenam, sem direito de defesa? Será que permite a você ser você mesmo? Ou será que todos os dias, você veste sua máscara e, no trabalho é uma pessoa, e em casa é outra?


Pense nisso!


Forte abraço!

domingo, 27 de novembro de 2011

Dicas Simples - Procurando trabalho

Olá!

Nesta série de posts, chamei de "Dicas simples", onde o objetivo é listar pequenas, mas importantes dicas para os habitantes do mundo do trabalho.

Certa vez, encontrei um ditado interessante: "Muito bom aprender com os próprios erros, mas muito mais barato, aprender com os erros dos outros". Assim, hoje, relacionei dicas sobre: "procurando trabalho", baseadas em entrevistas e conversas que tive com candidatos a vagas, que conheci.

Então, vamos lá:


  1. Tenha seu objetivo: lembre-se, para quem não sabe qual seu destino, qualquer caminho serve. Sem objetivo claro, fica difícil tanto para quem oferece a vaga como para você, decidir se é o trabalho ideal para você.
  2. Seja otimista: se você ainda está procurando trabalho, lembre-se: o não você já tem, então, tente! Desistir sem tentar é a pior das decisões.
  3. Conte sua história: aprenda a honrar sua história de vida: quem é sua família? De onde você veio? O que te moldou? Onde estudou, se estudou?... Creio que quem não valoriza a própria história, vai ter uma grande dificuldade de construir uma história na empresa.
  4. Valorize suas escolhas: todo o resultado que você é ou tem hoje, é fruto de suas escolhas. Não as julgue, apenas aprenda com elas. São escolhas que você teve que fazer no passado e que te trouxeram até aqui.
  5. Procure trabalho: emprego está em falta, mas trabalho, tem muito! Há muita coisa a ser feita. Portanto, esteja disposto a trabalhar, a construir, a criar, a fazer o diferente!
  6. Bom humor: rir de si mesmo, tornar leve o ambiente. Lembre-se: as pessoas negativas, iluminam a sala quanto saem!
  7. Relacione-se: sua rede de contatos é o seu maior patrimônio. Mantenha-a ativa: compartilhe seus conhecimentos, aprenda com os de sua rede.
  8. Agradeça e reconheça: das indicações que receber até as críticas, seja grato! A gratidão devolve a você a energia que emitiu ao Universo. Envie as boas energias que você gostaria de receber.
  9. Ética: lembre-se de que você é responsável por suas escolhas. Pare de falar mal de empregos anteriores. De alguma forma, você permitiu que o que viveu estivesse ao seu redor, então, valorize suas escolhas ao invés de maldizer as experiências que teve.
  10. Aprenda: o verbo é aprender. Diz-se que quanto mais ensinamos, mais aprendemos. Aprenda com toda conversa, seja ela uma entrevista, ou quando aguarda sua vez. Tudo é aprendizado que poderá utilizar no futuro.
  11. Seja você: ser autêntico, ser verdadeiro. A virtude que mais separa o joio do trigo entre candidatos. Cada vez mais os processos seletivos serão mais rigorosos em contratar a pessoa certa e não somente a mais capacitada.
  12. Admita seus erros: os erros completam o aprendizado. Valorize-os. Muitos creem que errar é ruim. Mas só não erra quem não tenta; e nem tentar, é a pior das atitudes.
  13. Cuide do espírito: estar bem fisicamente é tão importante quanto espiritualmente. Lembre-se de como é prazeroso conversar com alguém com paz de espírito. Então, agora você já sabe como seu entrevistador gostaria de encontrá-lo(a).
  14. Pergunte sempre: mostre o interesse pela causa que motiva aquele lugar, procure descobrir como você poderia ser útil lá. Descubra se você se contrataria para a vaga a que se candidatou.

Bom, fica agora o convite para você compartilhar as suas dicas e enriquecer nosso aprendizado.

Forte abraço.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Universidades Corporativas - o Valor da Educação para a Pátria!

Olá amigos e amigas!

Hoje, aproveitando o momento cívico de nosso 7 de Setembro, decidi escrever um post sobre as Universidades Corporativas e o valor que estas geram para nossa pátria.

Estamos em um momento em que a economia mundial apresenta sinais de que uma grande ruptura está prestes a ocorrer. Tenho plena certeza, de que o formato predador existente hoje será muito em breve substituído por outro mais coletivo, em que a comunidade será sim, o centro.

Em se tratando da sociedade brasileira temos uma realidade em que a cada dia, torna-se mais difícil atrair e reter bons profissionais. O sistema educacional brasileiro há muito apresenta sinais de que uma grande quebra de paradigmas precisa ser realizada em que todo o modelo precisa evoluir, curriculo, mestres, ambiente, tecnologia, participação da família, empresas, comunidade...

Neste cenário, empresas adotam a criação de modelos estruturados de desenvolvimento de competências estratégicas para o negócio e, estes passam a fornecer os conhecimentos e habilidades que elevam valor a todos os seus stakeholders. Estes modelos também são apresentados como Universidades Corporativas.

Uma universidade tradicional, possui como centro a formação filosófica e até profissional, tendo o indivíduo como centro, dentre outros elementos e métodos. Já uma Universidade Corporativa, tem missão e objetivos focados na estratégia do negócio e, neste critério, passa a complementar a formação, tendo a corporação como núcleo de seu trabalho.

Quando uma organização decide operar em um modelo estruturado como de uma Universidade Corporativa, além de entregar valor ao acionista, passa a retornar à comunidade pessoas melhor capacitadas, pois estas aprendem sobre valores corporativos que reforçam práticas da empresa diante da sociedade, práticas e técnicas em competências específicas, além de levarem consigo, conhecimentos que podem aplicar em seus lares como: redução de desperdício, consumo responsável, coleta seletiva, direção defensiva, inclusão social, cidadania, etc. Ou seja, áreas do conhecimento que nem sempre são bem exploradas pela escola tradicional que frequentaram.

Todos estes programas, podem ser realizados por curriculos propostos pelas Universidades Corporativas que, neste momento, passam a contribuir para a nossa pátria, pois ao entregar à sociedade cidadãos e cidadãs melhores do que quando as contrataram, seja dentro ou fora da organização, estes levam a educação que receberam e podem exercê-la na socidade.

Temos muito a fazer, sabemos disso, mas tenho muito orgulho de poder contribuir com a minha pátria através da Educação. Me orgulho em poder atuar na construção de um país mais justo e valioso, onde a paz e o conhecimento podem ser compartilhados.

Junte-se a nós e compartilhe seus conhecimentos! Pode ser até aqui neste blog, faça a sua parte!

Seja você a mudança que quer ver no mundo! (Madre Tereza de Calcutá)

Abraços.

sábado, 9 de julho de 2011

Você sabe usar o Linkedin?

Olá!


Como está a tua marca pessoal?


Tudo o que fazemos, dizemos, usamos, participamos, compartilhamos, etc. são componentes da marca pessoal. E com o uso das redes sociais, fica muito mais fácil de expandir a sua rede de contatos e é justamente sobre esta facilidade, o motivo deste post.



A rede social, Linkedin (www.linkedin.com) passa a ser uma grande vitrine profissional, onde você pode apresentar seu histórico profissional, educacional, preferências profissionais, etc.



Encontrei algumas reflexões no post de um importante autor americano, Art Petty (http://artpetty.com) e decidi dar a minha contribuição ao assunto. Assim, separei os usuários do LinkedIn nas categorias abaixo:






1 - Os "PAC-MAN":
Enviam convites a todos que encontram pela rede. Em geral, não te conhecem. Querem simplesmente te adicionar às suas redes para terem um número maior de conexões. Ou até conhecem, mas simplesmente clicam no botão de "enviar convite" e nem se dão ao trabalho de digitar uma mensagem para você. Fica claro que não estão interessados em compartilhar nada, somente querem ter seus os contatos para um fácil acesso futuro.
Agem como o personagem do game faminto por conexões...





2 - Os "Mendigos virtuais"

Há uma outra situação, que para mim, é um grande indicador de baixo valor de marca pessoal: ficar pedindo recomendações no Linkedin.
Uma recomendação é uma atitude de valor. Ela transfere valor de quem recomenda para o recomendado. Pedir isso, é semelhante a pedir um presente a alguém. Você pode até ganhar o presente pedido, mas ele não tem a mesma energia de que se o recebesse espontaneamente.

Sem contar os pedidos de recomendações de pessoas que nunca trabalhamos juntos, ou outras que se até trabalhamos na mesma empresa, nunca construímos algo juntos, às vezes nem mesmo almoçamos juntos!! Ou seja, não temos a menor condição de recomendá-las a alguém.




3 - Os "Ambulantes virtuais":

Nesta categoria, incluo aqueles que usam o Linkedin para ficar enviando propagandas de suas empresas, serviços, etc. Recebemos todo tipo de mensagens: avisos de promoções, pedidos (cheio de erros de digitação) de compra de serviços, etc.
Há meios de divulgação de produtos e serviços, e é claro, as redes sociais são um importante veículo. Contudo, via linkedin, os participantes estão interessados em conexões profissionais, visibilidade de competências, busca de trabalho, etc... Dar uma de ambulante nesta rede social pode trazer menos clientes do que você imagina, aliás, pode até reduzir a reputação, caso o objetivo seja diferente do que os membros buscam.


O consultor americano, Art Petty, sugere algumas dicas para o bom uso do LinkedIn e que creio, pode ajudar a sua marca pessoal:

  1. Sempre envie um convite personalizado! Se você está interessado em conhecer outra pessoa, apresente-se corretamente!
  2. Sempre estabeleça o contexto! Se você está convidando alguém em que conhece ou conheceu recentemente em um evento, por exemplo, use alguns poucos segundos e diga algo! Ajude esta pessoa a lembrar-se de onde estiveram juntos, trabalharam, conversaram, etc. Descreva um importante motivo para vocês se conectarem.
  3. Mostre sua vontade de servir como parceiro de uma rede de valor.
E aqui, adiciono as minhas:
  • Crie recomendações às pessoas de forma genuína e desinteressada. Mostre que você realmente conhece o talento desta pessoa e que tem prazer em apresentá-lo à sua rede.
  • Compartilhe boas dicas com a sua rede. Mostre o seu interesse em participar e contribuir para o crescimento intelectual e social de todos. 
  • Cuide com respeito da sua rede. São pessoas que de alguma forma, confiam em você e aceitaram acompanhar suas atualizações no LinkedIn.
Lembre-se: não é a quantidade de conexões, e sim, a qualidade de sua rede o importante. E como se diz no ditado: "diga-me com quem andas, que te direi quem és", permita-me adaptá-lo para estes novos tempos de midias sociais para: "mostre-me quem te segue, que te direi o valor da tua rede".

Reflita sobre como você usa o Linkedin atualmente e talvez isso te ajude a entender como está a sua marca pessoal.

Se você tiver novas dicas, fique à vontade para adicionar nos comentários deste post.

Abraços.

domingo, 22 de maio de 2011

Foco no cliente?

Olá amigos e amigas!


Tenho visto muitas organizações com abordagens diferentes acerca de clientes. É consenso de que é o stakeholder foco da existência de uma organização.
A grande maioria prefere declarar que tem o foco de suas ações "no cliente", tentando com isso, apontar que interessa-se no cliente, em suas necessidades e desejos. Para isso, recorrem a pesquisas, levantamentos, questionários, que tem o objetivo de inventariar o que o cliente quer, ou seja, sua demanda.

No livro do Prof. e meu amigo, José Carlos Teixeira Moreira (Ed. Gente), você encontrará uma abordagem muito completa e rica acerca da necessária mudança deste paradigma, tema deste meu post, o qual peço licença para compartilhar aqui com vocês:

Ao realizar um questionário ou uma pesquisa, perguntando ao cliente o que ele quer, apesar da ótima intenção, a organização passa a dar um "tiro no pé", pois imediatamente após responder às perguntas, ela deixa de ter clientes e passa a ter "auditores", ou seja, perde-se o elemento da surpresa, do brilho nos olhos... A organização passa a ser fiscalizada por aqueles que preencheram ou responderam à pesquisa, pois esta criou expectativas que nem sempre poderão ser realizadas.
Isto sim, é foco no cliente. Focar no que o cliente "acha" que quer ou precisa.

Existem outras que não se interessam em perguntar ou pesquisar, focam no que "acham" que o cliente quer, ou seja, tem o foco em si mesmas. Estas organizações simplesmente incluem no seu portfolio de produtos e serviços, itens com pouca diversificação ou um mix, digamos, "pobre" de assertividade.

O paradigma a que me refiro, utilizando o publicado pelo meu amigo José Carlos, é o de passarmos a ter o Foco DO Cliente, ou seja, investir tempo e atenção em observações diretas, a fim de perceber o que poderia ser realmente de Valor para o cliente, e não somente para a organização. Ao colocar-se no foco do cliente, a empresa passa a visualizar o ambiente como o cliente o vê, passa a sentir o que o cliente sente... e assim, pode realizar mudanças que "saltem aos olhos" do cliente. O elemento surpresa, do cliente sendo sempre surpreendido por algo que nem ele mesmo havia pensando que precisaria...

Empresas com Foco Do Cliente não fazem atendimento, e sim, têm uma porção de gente animada, apaixonada por servir, por surpreender o outro.

Já imaginou saber a necessidade de consumo, antes mesmo de ela existir? Isto sim e ter foco. Foco do cliente.

Quer saber como fazer? Coloque sua equipe para observar e trazer sugestões. Simule todas as etapas da venda, desde o pedido até a entrega, porque empresa no foco do cliente não tem pós venda e sim, pré-da-próxima-venda. Energize sua equipe com o valor percebido nas ações, comemorem os sucessos e acumulem os aprendizados. Estas ações trazem maiores chances de sucesso.

Forte abraço a todos.

A arte de perguntar

Olá amigos e amigas!

No post de hoje, trago uma discussão acerca das perguntas.

No livro do Prof. Dr. Augusto Cury, "Pais brilhantes, professores fascinantes" (Ed.Sextante), você encontrará uma rica explanação sobre este tema, onde o brilhante autor, o destaca como a Arte da Dúvida.

Tenho visto uma grande quantidade de gestores totalmente despreparados em relação a este assunto. Pessoas que reclamam da baixa adesão ou pouco comprometimento da equipe em relação aos desafios que lhes apresenta.

Veja um exemplo:

Um gerente de vendas, reúne toda a sua equipe e ao apresentar-lhes uma nova meta, pergunta veementemente a todos:

- Vamos bater esta meta ou não vamos??...

Agora, eu te pergunto: será que alguém na equipe deste gerente, tem a coragem de levantar a mão e dizer, um sonoro, "não"?

Creio que vai concordar comigo que dificilmente alguém dirá um não aos colegas e ao gerente, salvo se quiser desafiá-lo diante de todos.
O que na verdade acontece é que o gerente faz de conta de comunica, e a equipe faz de conta de aceita. E, quando ambos viram as costas, passam a agir como se fantasiassem a realidade. Ou seja, não há compromisso nem adesão genuína porque falta pleno entendimento.

Todas as perguntas que resultem em respostas curtas e diretas, tendem a ter pouca "energia" de conhecimento incluída, podemos aqui chamá-las de "perguntas fechadas".

Posso dizer-lhe que "perguntas abertas", que levem à reflexão, ao pensamento, tendem a ter melhor resultado. Veja o exemplo a seguir:

- Pessoal, de que forma poderemos atingir este resultado?...
ou
- Equipe, de que maneira teremos maiores chances de sucesso na ação?...

Pergunte e escute atentamente todas as contribuições.

Conforme as ideias sejam ditas pela equipe, a cada alternativa, o líder deve incentivar mais e mais propostas, até todos firmarem um acordo coletivo, isto fará com que todos sintam-se participantes da solução e melhora as chances de comprometimento. É claro, que tudo depende da forma com que o líder aborda a situação, quando mais leve e seguro for, mais a equipe o seguirá.

Ao final, assegure o entendimento, realizando perguntas sobre trechos da forma escolhida por todos. Conforme forem as respostas, o líder saberá se realmente entenderam, ou se só fizeram de conta...

Acompanhe ao lado de todos, forneça todas as ferramentas e conhecimentos que precisem, abra o caminho para a equipe passar, garantindo que processos travados sejam liberados para que o resultado previsto venha e, ao o conquistarem, comemorem juntos, reconheça a boa performance e elogie o comprometimento.

Desta forma, tenho visto gestores ter muito mais sucesso em comprometer e atingir resultados diferenciadores com seus times.

Forte abraço.

Prática para Educação Corporativa 04: Executando e monitorando

Olá!

Nesta etapa, estão concentradas as ações de realização e de acompanhamento dos resultados da solução de aprendizagem. Seja ela formal, informal, presencial ou à distância, a gestão de EC atua diretamente neste momento.

Dependendo da estratégia orçamentária da área, opta-se por contratação de parcerias especializadas ou a realização com a equipe "da casa". Cada uma destas escolhas, tem seus benefícios e limitações. Contudo, isto precisa ser muito bem analisado pela EC da organização, a fim de contemplar o máximo de suporte à estratégia e respeito aos limites de budget cada vez maiores.


Na realização das ações via consultoria especializada, adquire-se o know-how, têm-se a possibilidade de comparação com outras empresas e neutralidade da equipe de EC interna em caso de temas que impactem em fortes mudanças de comportamento organizacional. Mas traz o risco de dependência da consultoria contratada, possibilidade de baixa transferência de know-how para multiplicação do conhecimento internamente e é claro, o consumo direto de orçamento.

Assim, tendo uma gestão mais conservadora, vê-se que para conhecimentos do core business organizacional, esta ação deve priorizar o desenvolvimento interno, contendo a pesquisa, envolvimento de especialistas, formação de facilitadores, gestão de conteúdo, etc. Para isso, a equipe de EC deve ser altamente focada em benchmarking, visitas a congressos, seminários e a organização deve seguir fortemente incentivando a inovação, para garantir o máximo de atualização do conhecimento. Isto ajudará o gestor de EC a concentrar seu orçamento na realização de contratação de parcerias focadas em conhecimentos de apoio ao negócio, com menor risco de perda ou dependência tecnológica.

Para o acompanhamento dos resultados, é fundamental uma análise do fluxo do processo do conhecimento foco da ação de aprendizagem, a fim de identificar quais os resultados, os produtos finais, os outputs gerados no processo em que este conhecimento está presente. Assim, nem sempre indicadores de esforço são os ideais, como horas de treinamento, avaliações diretas, etc. É preciso fazer uma análise de quantificação e qualificação em um diagrama de contexto de gestão de processos, outra disciplina fundamental para a área de Educação Corporativa em uma organização.

Forte abraço.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dica para Selecionar sua Equipe de Trabalho

Olá amigos e amigas,

Encontrar a pessoa certa para o lugar certo. Podemos afirmar que esta é, sem dúvida, uma das grandes atividades dos líderes. O fato é que a complexidade das organizações, a diversidade humana, a evolução da sociedade, dentre outros fatores, torna este desafio cada vez mais profundo e exige um forte acompanhamento da liderança.

Neste post, trago um caso muito emblemático para estimular nossa discussão acerca da seleção de pessoas para uma equipe de trabalho, onde trago uma lista de candidatos e peço que analise cuidadosamente o perfil de cada um deles e, ao final do post, poderá fazer suas análises sobre o tema.

Então, vamos lá! Analise o perfil dos candidatos abaixo (os relatos abaixo vieram dos laudos e relatórios das entrevistas e dinâmicas de grupo previamente aplicadas):


Candidato A - Trabalhou no setor público. Em uma investigação foram encontrados indícios de participar de um esquema de corrupção. Tinha péssima reputação. Pessoa sociável, gosta de festas e provavelmente já usou o dinheiro público para promovê-las.

Candidato B - Certa paranóia sobre insegurança. Rápido para pensar e rápido para desacreditar.  Orienta-se segundo a lógica, falta-lhe sensibilidade e imaginação. O mundo tinha que girar em torno de suas verdades, impressões e crenças. Desconfiava de tudo e de todos.

Candidato C - O mais forte determinado e sincero do grupo. Porém inculto, iletrado, intolerante, irritado, agressivo, inquieto, impaciente, indisciplinado, não suporta ser contrariado. Não era empreendedor, e, não planeja o futuro, vive apenas em função dos prazeres do presente. Hiperativo e intensamente ansioso. Impunha e não expunha suas idéias. Trabalhava mal suas frustrações. Repetia os mesmos erros com freqüência.Seria um aluno que qualquer professor queria ver em qualquer do mundo, menos em sua sala de aula.

Candidato D - Era o mais jovem, amável, prestativo e altruísta. Porém também era ambicioso, irritado, intolerante, intempestivo, não sabia colocar-se no lugar dos outros nem pensar antes de reagir. Não sabia proteger sua emoção e nem filtrar os estímulos estressantes. Almejava a melhor posição entre todos do grupo. Segundo ele, os cargos inferiores pertenciam aos outros. Sua personalidade tinha paradoxos: era simples e explosiva, amável e flutuante.

Candidato E - Era moderado, dosado, discreto, equilibrado e sensato. Não há elementos que indiquem que se tratava de pessoa tensa, ansiosa e inquieta. Nunca tomou uma atitude agressiva ou impensada. Jamais foi repreendido por seu superior. Sabia lidar com contabilidade. Era o mais eloqüente e polido dos candidatos. Mostrava preocupação com as causas sociais. Agia silenciosamente.




Bem, antes de continuar a leitura deste post, escolha quais dos cinco candidatos você contrataria para compor a sua equipe e, saiba que você precisa contratar um número muito grande de pessoas para o seu objetivo.





Pronto? Fez sua escolha?


Muito bem. Agora revelarei os nomes dos candidatos para avançarmos no processo: os nomes são Mateus, Tomé, Pedro, João e Judas, respectivamente. Lembra-se destes nomes? Talvez você não tenha escolhido nenhum deles pelo perfil descrito acima, ou talvez escolheria um ou dois deles. Mas sabemos que todos foram contratados por seu líder.
Este líder, Jesus Cristo, considerado o Maior Exemplo de Liderança da humanidade, confiou plenamente no potencial de cada uma das pessoas de sua equipe. Respeitou suas limitações e soube decifrar as forças de cada um orientando-os e inspirando-os a formar novos líderes em busca do objetivo.Você pode até não concordar com esta seleção, mas te garanto: ela deu certo! O objetivo de ir ao mundo professar a boa nova continua, mesmo 2000 anos depois!

Peço que analise o conteúdo desta mensagem somente pelo vértice da seleção e, deixe de lado questões religiosas ou dogmáticas. Reflita se você realmente tem sido genuinamente interessado nas Pessoas como um ser Único e Complexo, ou tem caído nas armadilhas do pragmatismo e do método para identificar e formar sua equipe de trabalho.
Precisamos reinventar a forma de selecionar. Buscar alternativas que nos proporcionem meios mais inspiradores de formar nossos times.

Para o conteúdo deste post, encontrei inspiração em capítulos do livro: "Análise da Inteligência de Cristo", escrito pelo Dr. Augusto Cury, Ed. Sextante.

Forte abraço.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Prática para Educação Corporativa 03: As soluções de aprendizagem

Olá amigos e amigas!

Dando continuidade à sequência das práticas para Educação Corporativa (EC), hoje trataremos das soluções de aprendizagem, neste caso, me refiro a todas as ferramentas e instrumentos que podemos utilizar para a disseminar e compartilhar os conhecimentos e habilidades.

Elaborei um quadro comparativo entre os pontos fortes e limitações de algumas soluções de aprendizagem, a fim de ajudar e orientar a tomada de decisão, pois todas as ferramentas têm sua utilidade, conforme a estratégia que fora escolhida para o desenvolvimento das competências.

Vejamos:

01. Cursos Presenciais:

Pontos Fortes Limitações
Interação professor + aluno Alta dependência da didática do instrutor
Integração entre treinandos Dependência e influência da agenda tanto do instrutor quanto dos treinandos
Unificação da mensagem Despesas com transporte, alimentação, locação de espaço, hospedagem dos treinandos, etc.
Maior eficiência para trabalhar comportamentos e atitudes Despesas com material didático e apoio para instrução
Possibilidade de adaptações de linguagem e à cultura regional A influência da quantidade de participantes no mesmo curso

02. Cursos a distância:

Pontos Fortes Limitações
Menores custos de realização Inclusão digital, no caso de ser via e-Learning
Possibilidade de fazer o curso a qualquer local, data ou horário Baixa interação professor + aluno
Possibilidade de controle de acessos ou realizações Dependência da atualização tecnológica e infraestrutura de TI
Possibilidade de repetir o curso ou utilizá-lo como ferramenta de consulta imediata Maiores dificuldade em conquistar a adaptação cultural e regional
Maior eficiência para trabalhar processos e instruções de repetição Requer maior disciplina do treinando para absorver e realizar plenamente as aulas
Possibilidade de atualizar o conteúdo e atingir todos os treinandos simultaneamente Nem todos os treinandos sentem-se confortáveis em receber conhecimentos sem ser via professor
Possibilidade de padronização da mensagem pois o conhecimento está sendo acessado em um único local.
Maior abrangência da quantidade de participantes aumentando assim o custo x benefício
Possibilidade de estimular a colaboração e construção de conhecimentos
Retenção de saberes e possibilidade de atualização imediata


03. Programas no trabalho (on the job):

Pontos Fortes Limitações
Prática informal de aprendizagem O ambiente da atividade nem sempre colabora com todas as técnicas didáticas necessárias
Facilita a integração entre treinando e áreas Alta dependência do comprometimento total do instrutor em compartilhar plenamente seus conhecimentos com o aprendiz.
Maior facilidade em ensinar os truques e dicas do cotidiano Riscos de manutenção de falhas pela transmissão de vícios do cotidiano corporativo
Fortalece os laços da cultura organizacional Dificuldade em padronizar o método de ensino pelas influências das ocorrências do cotidiano.
Menores custos de execução

04. Coaching e Mentoring:

Pontos Fortes Limitações
Favorece a prática de compartilhar seus saberes Nem todos os executivos sêniores têm a plena disposição e habilidade
Prática que colabora no reconhecimento e dá notoriedade aos que participam Necessidade de ter políticas claras e que incentivem a prática
A experiência como alto valor adicionado ao negócio Maturidade da cultura organizacional


Escolhi estas quatro ferramentas para colocar nesta discussão. Agora, você pode incluir seus pontos de vista e inserir caracteristicas nos quadros acima, para que ampliemos o nosso rol de elementos para tomada de decisão.

Forte abraço.