terça-feira, 27 de outubro de 2009

Compartilhar o conhecimento - reflexão

Olá!

Segue um trecho para nossa reflexão sobre compartilhar o conhecimento:

Os talentos

"Um homem que estava para viajar chamou seus servos e lhes confiou seus bens. Decidiu dar a cada um segundo a sua capacidade; por isso, a um dos servos ele deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro apenas um. E partiu para sua viajem.
O que havia recebido cinco talentos, foi logo negociar com aquele dinheiro e lucrou outros cinco. O que recebera dois, ganhou, do mesmo modo, mais dois talentos. Mas o que recebera apenas um talento, cavou um buraco na terra e ali escondeu o dinheiro que lhe fora confiado.
Passado longo tempo, o senhor daqueles servos retornou e os chamou para a prestação de contas.
Apresentou-se o que recebera cinco talentos, e entregou-lhe outros cinco dizendo:
- Senhor, confiaste-me cinco talentos, eis aqui, outros cinco que ganhei.
- Muito bem, servidor bom e fiel – respondeu-lhe o senhor – foste fiel no pouco então vou te dar poder sobre muitas coisas. Compartilha da alegria do teu senhor.
O que recebera dois talentos aproximou-se também e disse:
- Senhor, dois talentos me entregastes, aqui estão outros dois que ganhei.
- Muito bem, servidor bom e fiel – respondeu-lhe o senhor – foste fiel no pouco então vou te dar poder sobre muitas coisas. Compartilha da alegria do teu senhor.
Chegou no fim o que recebera só um talento e diz:
- Senhor, sei que és um homem severo que ceifas onde não semeastes e colhe onde nada foi plantado, por isso tive medo e fui esconder na terra o talento que me confiaste, aqui os tens, devolvo o que te pertence.
- Servo mau e preguiçoso – respondeu-lhe o senhor – se sabias que eu ceifo onde não semeei e colho onde não espalhei, devias ter aplicado o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, para que em meu regresso, eu recebesse com juros o que me pertence.
E dirigindo-se aos empregados que estavam com ele naquele momento, ordenou:
- Tirem o talento que está com ele para que seja dado ao quem dez, pois aos que têm será dado em abundância, enquanto ao que não têm, até mesmo o pouco lhe será tirado. E quanto a este servo inútil, lance no às trevas, onde haverá choro e ranger de dentes."

(Adaptado de Mateus, cap. 25)


Acho que podemos tirar mensagens legais para a Gestão do Conhecimento neste Evangelho. Forte abraço!

sábado, 24 de outubro de 2009

A Teoria das Inteligências Multiplas

Olá!

Um estudo muito interessante, realizado pelo prof. Howard Gardner, trouxe à luz alguns princípios que podem apoiar a criação do conhecimento. O material abaixo é parte dos meus registros pessoais que fiz ao ler sua obra. Segue para que possamos ter algumas análises sobre o conhecimento e a pessoa:


A princípio sustava-se que os poderes do intelecto poderiam ser adequadamente avaliados por várias tarefas de discriminação sensorial – por exemplo a capacidade de distinguir luzes, pesos ou sons.
Os testes de QI apresentam poder de previsão processo acadêmico, mas relativamente pouco poder preditivo fora do contexto escolar, especialmente quando fatores mais potentes quando os antecedentes sociais e econômicos são levados em consideração.

Tipos de Inteligências:
Inteligência Lingüística

É uma forma auditivo-oral de inteligência;
Capacidade lingüística de decodificação de mensagens;
Embora as formas orais e escritas da linguagem se baseiem em algumas capacidades, habilidades adicionais específicas são necessárias nesse processo. O indivíduo deve aprender a apresentar aquele contexto na comunicação falada a partir de fontes não lingüísticas: gestos, tom de voz e situações adjacentes).
Capacidade de usar a linguagem para convencer os outros indivíduos a respeito de um curso de ação.
Os futuros escritores são os que a inteligência lingüística floresceu através do trabalho e talvez também através da sorte e do acaso genético.


Inteligência Musical
De todos os talentos com que os indivíduos podem ser dotados, nenhum surge mais cedo do que o talento musical.
Criar e compreender significados através de sons.


Inteligência Lógico-Matemática
Não se origina na esfera “auditivo-oral”, esta forma de pensamento pode ser traçada em confronto com o mundo dos objetos.
A capacidade de reunir objetos da mesma classe, serve como uma “manifestação pública” do conhecimento emergente da criança de que determinados objetos possuem propriedades comuns. Isto sinaliza, o reconhecimento de uma classe ou conjunto.
Segundo Piaget, por volta dos seis ou sete anos, a criança chegou ao nível do jovem futuro matemático. Confrontada por dois conjuntos, ela pode contar, comparar os totais, separar e determinar qual têm maior quantidade. Já adquiriu uma razoável noção do que significa quantidade.
Em suma, a base para todas as formas lógico-matemáticas de inteligências depende inicialmente do manuseio de objetos.
Capacidade de reconhecer problemas significativos e resolvê-los.

Inteligência Espacial
Capacidade de perceber o mundo visual com precisão, efetuar transformações e modificações e ser capaz de recriar aspectos da experiência visual, mesmo na ausência de estímulos físicos relevantes.
É extremamente útil nos dias de hoje, por exemplo, para um escultor ou um matemático especializado em topologia.

Inteligência Corporal Cinestésica
Indivíduos que desenvolvem domínio aguçado sobre os movimentos dos seus corpos, como dançarinos e nadadores, assim como os artesãos, jogadores e instrumentistas que são capazes de manipular objetos com refinamento.
Papéis performáticos: a dança, o ator, o atleta, o inventor.


Inteligências Pessoais
A capacidade de conhecer-se de conhecer o ambiente.
Intrapessoais e Interpessoais


Devido à hereditariedade, treinamento precoce ou, com toda a probabilidade, interação constante entre estes fatores, alguns indivíduos desenvolverão determinadas inteligências muito mais do que outros; mas todo indivíduo normal deveria desenvolver cada inteligência até certa extensão, recebendo nada além que uma modesta oportunidade para fazê-lo.

Inteligência é um conjunto de domínios de competência intelectual potencial que estão em posição de se desenvolver.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente – A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O conhecimento em rede

Compartilhar conhecimento, esse é o lema!

Desta vez, quero levar à reflexão alguns pontos importantes sobre a criação de conhecimento. Há quanto tempo você compartilha o que sabe com os outros? Há quanto tempo você tem sido procurado como referência em assuntos estratégicos na empresa onde atua?
Estas perguntas podem te ajudar a elucidar algumas dúvidas a respeito de sua visibilidade na organização onde trabalha atualmente. Na era do Conhecimento, viver é compartilhar! Isso mesmo! Compartilhar o que se sabe é, hoje em dia, condição de convivência, ou até de sobrevivência.
Uma prova deste fenômeno é o advento das ferramentas Web 2.0 em nossos dias. As redes sociais tomam definitivamente o seu lugar, e expandem as fronteiras e proporcionam a oportunidade do conhecimento em rede.
Liderar é inspirar pessoas à alta performance. Levar pessoas a um patamar que nem mesmo elas pensavam ser possível.
Somando-se estes conceitos, eu formulo uma última pergunta: como você tem liderado sua vida e/ou das pessoas que trabalham contigo através da atitude de compartilhar conhecimento? Se ainda não sabe a resposta, sugiro começar a buscar sua network ideal.

Abraços.

sábado, 10 de outubro de 2009

Ambientes para Criação do Conhecimento

Olá amigos e amigas!


Estudos mostram algumas técnicas que os japoneses utilizam para a Gestão do Conhecimento. Segundo os pesquisadores, no Japão existe o Ba, Budo e Katá. Estes três pilares devem acontecer com simultaneidade para que o conhecimento seja destacado.
  • Ba (caminho), indica o ambiente propício para a criação do conhecimento, ou seja, deve ser um local onde as pessoas possam conversar abertamente sobre o tema proposto, estejam em contato com imagens, sons, cheiros, mensagens, enfim, tudo que possa ser estimulante para que a criação do conhecimento ocorra.
  • Budo (código Samurai), indica a disciplina, o código, a regra, que pressupõe que o conhecimento da comunidade é muito mais importante que o individual, ou seja, todos devem preservar o conhecimento da comunidade, o conhecimento coletivo, para que este não se perca.
  • Katá (ritual), aquele que vem de dentro para fora do individuo. Onde é preciso decodificar a mensagem sempre. A sensação é muito mais importante que o raciocínio, ou seja, faz sentido para você?

Veja que para os três pilares, uma LIDERANÇA realmente motivadora e inspiradora é fundamental. Se trabalharmos em um ambiente onde o chefe vive de cara feia, onde o chefe é um estúpido e só sabe criticar e não incentiva o erro, fatalmente estaremos bloqueando TODA a criação de conhecimento.

Pense nisso!

Abraços.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Compartilhar é preciso!

Olá amigos e amigas!

A partir de agora, todos os meus materiais que utilizo e utilizei em aulas, palestras, seminários, workshops, resumos de livros, meus textos, etc... estarão disponíveis no meu site do slideshare. Seja mais um seguidor:

http://www.slideshare.net/rodrigocleite

Abraços