domingo, 29 de novembro de 2009

Utilidade Pública: compartilhando para Segurança Pública

Olá!

Hi there!

Hoje quero compartilhar com todos, uma inovação muito importante e interessante que conheci no mundo dos Wikis: o WIKICRIMES.

Este espaço virtual foi concebido por uma equipe de pesquisadores brasileiros. Segundo estes, cerca de 60% dos crimes não são delatados oficialmente, ou seja, nem sequer viram boletins de ocorrência. Seja por medo, desconfiança em um resultado positivo, ou até mesmo vergonha...

Desta forma, fica muito dificil à polícia realizar investigações ou mapear as ocorrências.

Bom, ficava... Agora todos nós temos a oportunidade de cooperar com a segurança pública através do wikicrimes.org. Nele, os usuários podem cadastrar as ocorrências a que foram submetidos: furtos, roubos, sequestros relâmpago, etc... Basta acessar, escolher a cidade e clicar com o marcador correspondente ao delito, no ponto exato no mapa onde foi a ocorrência, e, pronto!

Você também pode usar o wikicrimes para consultar a quantidade de ocorrências existentes no bairro ou região onde pretende ficar hospedado em férias com sua familia, por exemplo...

Departamentos de polícia podem agora, ter acesso a um mapeamento dos crimes, só que agora feito pelas próprias vítimas. A veracidade dos dados é checada, o que minimiza os problemas com engraçadinhos, mas o fato é que só de ter um espaço onde as pessoas podem colaborar com a segurança já é excelente!

Ah! Em breve, o wikicrimes irá enviar ao celular/GPS dos usuários cadastrados, mensagens de texto e rotas de fuga caso entrem em áreas de risco. Não é fantástico!

Bom, compartilhe esta dica com seus contatos. É utilidade pública!

abs

http://www.wikicrimes.org/main.html

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Compartilhar

Olá!

Acredito que compartilhar é ato de humildade.
Creio que aqueles que se entregam à arte de compartilhar o que sabem, possuem valiosas características pessoais. É como se fossem jóias preciosas dentro de uma equipe. Pessoas que se interessam em debater, ensinar, aprender, descobrir, combinar, socializar o conhecimento, com certeza, tem uma visibilidade diferenciada nas organizações.
Sistemas de apuração de análises de redes sociais organizacionais, estão a cada dia tomando mais força e importância nas organizações, por que? Porque o conhecimento flui e neste caso, saber quem detém o conhecimento através da facilidade que este possui em compartilhar, é uma das chaves de uma eficaz "gestão do conhecimento". O gerente do conhecimento deve estar atento a isso. Descobrir quais são as pessoas que são reconhecidas por uma maioria de colaboradores, como referência em determinados assuntos e, que esta pessoa, tem a humildade de compartilhar.
Quando abordamos alguns especialistas, perguntando: "Você sabe tanto sobre este assunto... você compartilharia um pouco disto conosco?" Percebemos que, nem sempre a atitude é presente nestes especialistas. Infelizmente, muitos ainda vivem no mundo do passado, em que conhecimento é poder. Lembrem-se, que já estamos em outra era. O tempo em que segurar para sí uma informação como forma de autopromoção, já se foi!
Compartilhe!
Descubra como é bom contribuir para o crescimento de outras pessoas. Veja o que o teu conhecimento pode fazer pelo outro. Lembre-se: o conhecimento só é teu, quando você passa!
Quanto mais você ensina, mais recebe em troca!
A prosperidade das pessoas ao teu redor é o teu termômetro. A tua rede de conhecimentos compartilhados te proverá! Acredite!
Compartilhe!

Abraços.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Criando conhecimento na empresa

Olá!

Uma dica interessante aos gestores para promover a criação constante de conhecimento na empresa:

- Estimule a produção acadêmica corporativa:
Se a organização é composta por pessoas, temos a conclusão de que um verdadeiro universo de possibilidades em relação à criação do conhecimento, ocorre todos os dias. As pessoas interagem, conversam, reagem, sentem e aprendem, fazendo o fluxo do saber percorrer os mais diversos caminhos corporativos.
Desta forma, organize um grupo interno para frequentar um curso oficial (um MBA in company, por exemplo). Temos visto maior retorno, naqueles em que existe a co-participação entre colaborador e empresa no investimento, contudo, isto sempre depende do modelo cultural local. Oriente para que este grupo de formandos seja atuante e engajado no curso, indicando um rol de temas/assuntos que são estratégicos para o negócio da empresa.
Faça com que este grupo seleto de executivos, investigue tendo necessariamente, a realidade da organização como pano de fundo para suas pesquisas e investigações, tendo sempre o cuidado para orientar e nunca bloquear a criatividade dos pesquisadores. Assim, a organização sempre terá um banco de dados de pesquisas e resultados, tendo a supervisão e orientação de uma instituição de ensino, sem contar o fato de que o conhecimento gerado pelos alunos, serve como insumo para novas pesquisas.
É papel da liderança, promover o encontro entre a necessidade e o conhecimento, a fim de fomentar a inovação, o retorno e o uso do saber humano nas organizações.

Abraços.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Compartilhar o conhecimento - reflexão

Olá!

Segue um trecho para nossa reflexão sobre compartilhar o conhecimento:

Os talentos

"Um homem que estava para viajar chamou seus servos e lhes confiou seus bens. Decidiu dar a cada um segundo a sua capacidade; por isso, a um dos servos ele deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro apenas um. E partiu para sua viajem.
O que havia recebido cinco talentos, foi logo negociar com aquele dinheiro e lucrou outros cinco. O que recebera dois, ganhou, do mesmo modo, mais dois talentos. Mas o que recebera apenas um talento, cavou um buraco na terra e ali escondeu o dinheiro que lhe fora confiado.
Passado longo tempo, o senhor daqueles servos retornou e os chamou para a prestação de contas.
Apresentou-se o que recebera cinco talentos, e entregou-lhe outros cinco dizendo:
- Senhor, confiaste-me cinco talentos, eis aqui, outros cinco que ganhei.
- Muito bem, servidor bom e fiel – respondeu-lhe o senhor – foste fiel no pouco então vou te dar poder sobre muitas coisas. Compartilha da alegria do teu senhor.
O que recebera dois talentos aproximou-se também e disse:
- Senhor, dois talentos me entregastes, aqui estão outros dois que ganhei.
- Muito bem, servidor bom e fiel – respondeu-lhe o senhor – foste fiel no pouco então vou te dar poder sobre muitas coisas. Compartilha da alegria do teu senhor.
Chegou no fim o que recebera só um talento e diz:
- Senhor, sei que és um homem severo que ceifas onde não semeastes e colhe onde nada foi plantado, por isso tive medo e fui esconder na terra o talento que me confiaste, aqui os tens, devolvo o que te pertence.
- Servo mau e preguiçoso – respondeu-lhe o senhor – se sabias que eu ceifo onde não semeei e colho onde não espalhei, devias ter aplicado o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, para que em meu regresso, eu recebesse com juros o que me pertence.
E dirigindo-se aos empregados que estavam com ele naquele momento, ordenou:
- Tirem o talento que está com ele para que seja dado ao quem dez, pois aos que têm será dado em abundância, enquanto ao que não têm, até mesmo o pouco lhe será tirado. E quanto a este servo inútil, lance no às trevas, onde haverá choro e ranger de dentes."

(Adaptado de Mateus, cap. 25)


Acho que podemos tirar mensagens legais para a Gestão do Conhecimento neste Evangelho. Forte abraço!

sábado, 24 de outubro de 2009

A Teoria das Inteligências Multiplas

Olá!

Um estudo muito interessante, realizado pelo prof. Howard Gardner, trouxe à luz alguns princípios que podem apoiar a criação do conhecimento. O material abaixo é parte dos meus registros pessoais que fiz ao ler sua obra. Segue para que possamos ter algumas análises sobre o conhecimento e a pessoa:


A princípio sustava-se que os poderes do intelecto poderiam ser adequadamente avaliados por várias tarefas de discriminação sensorial – por exemplo a capacidade de distinguir luzes, pesos ou sons.
Os testes de QI apresentam poder de previsão processo acadêmico, mas relativamente pouco poder preditivo fora do contexto escolar, especialmente quando fatores mais potentes quando os antecedentes sociais e econômicos são levados em consideração.

Tipos de Inteligências:
Inteligência Lingüística

É uma forma auditivo-oral de inteligência;
Capacidade lingüística de decodificação de mensagens;
Embora as formas orais e escritas da linguagem se baseiem em algumas capacidades, habilidades adicionais específicas são necessárias nesse processo. O indivíduo deve aprender a apresentar aquele contexto na comunicação falada a partir de fontes não lingüísticas: gestos, tom de voz e situações adjacentes).
Capacidade de usar a linguagem para convencer os outros indivíduos a respeito de um curso de ação.
Os futuros escritores são os que a inteligência lingüística floresceu através do trabalho e talvez também através da sorte e do acaso genético.


Inteligência Musical
De todos os talentos com que os indivíduos podem ser dotados, nenhum surge mais cedo do que o talento musical.
Criar e compreender significados através de sons.


Inteligência Lógico-Matemática
Não se origina na esfera “auditivo-oral”, esta forma de pensamento pode ser traçada em confronto com o mundo dos objetos.
A capacidade de reunir objetos da mesma classe, serve como uma “manifestação pública” do conhecimento emergente da criança de que determinados objetos possuem propriedades comuns. Isto sinaliza, o reconhecimento de uma classe ou conjunto.
Segundo Piaget, por volta dos seis ou sete anos, a criança chegou ao nível do jovem futuro matemático. Confrontada por dois conjuntos, ela pode contar, comparar os totais, separar e determinar qual têm maior quantidade. Já adquiriu uma razoável noção do que significa quantidade.
Em suma, a base para todas as formas lógico-matemáticas de inteligências depende inicialmente do manuseio de objetos.
Capacidade de reconhecer problemas significativos e resolvê-los.

Inteligência Espacial
Capacidade de perceber o mundo visual com precisão, efetuar transformações e modificações e ser capaz de recriar aspectos da experiência visual, mesmo na ausência de estímulos físicos relevantes.
É extremamente útil nos dias de hoje, por exemplo, para um escultor ou um matemático especializado em topologia.

Inteligência Corporal Cinestésica
Indivíduos que desenvolvem domínio aguçado sobre os movimentos dos seus corpos, como dançarinos e nadadores, assim como os artesãos, jogadores e instrumentistas que são capazes de manipular objetos com refinamento.
Papéis performáticos: a dança, o ator, o atleta, o inventor.


Inteligências Pessoais
A capacidade de conhecer-se de conhecer o ambiente.
Intrapessoais e Interpessoais


Devido à hereditariedade, treinamento precoce ou, com toda a probabilidade, interação constante entre estes fatores, alguns indivíduos desenvolverão determinadas inteligências muito mais do que outros; mas todo indivíduo normal deveria desenvolver cada inteligência até certa extensão, recebendo nada além que uma modesta oportunidade para fazê-lo.

Inteligência é um conjunto de domínios de competência intelectual potencial que estão em posição de se desenvolver.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente – A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O conhecimento em rede

Compartilhar conhecimento, esse é o lema!

Desta vez, quero levar à reflexão alguns pontos importantes sobre a criação de conhecimento. Há quanto tempo você compartilha o que sabe com os outros? Há quanto tempo você tem sido procurado como referência em assuntos estratégicos na empresa onde atua?
Estas perguntas podem te ajudar a elucidar algumas dúvidas a respeito de sua visibilidade na organização onde trabalha atualmente. Na era do Conhecimento, viver é compartilhar! Isso mesmo! Compartilhar o que se sabe é, hoje em dia, condição de convivência, ou até de sobrevivência.
Uma prova deste fenômeno é o advento das ferramentas Web 2.0 em nossos dias. As redes sociais tomam definitivamente o seu lugar, e expandem as fronteiras e proporcionam a oportunidade do conhecimento em rede.
Liderar é inspirar pessoas à alta performance. Levar pessoas a um patamar que nem mesmo elas pensavam ser possível.
Somando-se estes conceitos, eu formulo uma última pergunta: como você tem liderado sua vida e/ou das pessoas que trabalham contigo através da atitude de compartilhar conhecimento? Se ainda não sabe a resposta, sugiro começar a buscar sua network ideal.

Abraços.

sábado, 10 de outubro de 2009

Ambientes para Criação do Conhecimento

Olá amigos e amigas!


Estudos mostram algumas técnicas que os japoneses utilizam para a Gestão do Conhecimento. Segundo os pesquisadores, no Japão existe o Ba, Budo e Katá. Estes três pilares devem acontecer com simultaneidade para que o conhecimento seja destacado.
  • Ba (caminho), indica o ambiente propício para a criação do conhecimento, ou seja, deve ser um local onde as pessoas possam conversar abertamente sobre o tema proposto, estejam em contato com imagens, sons, cheiros, mensagens, enfim, tudo que possa ser estimulante para que a criação do conhecimento ocorra.
  • Budo (código Samurai), indica a disciplina, o código, a regra, que pressupõe que o conhecimento da comunidade é muito mais importante que o individual, ou seja, todos devem preservar o conhecimento da comunidade, o conhecimento coletivo, para que este não se perca.
  • Katá (ritual), aquele que vem de dentro para fora do individuo. Onde é preciso decodificar a mensagem sempre. A sensação é muito mais importante que o raciocínio, ou seja, faz sentido para você?

Veja que para os três pilares, uma LIDERANÇA realmente motivadora e inspiradora é fundamental. Se trabalharmos em um ambiente onde o chefe vive de cara feia, onde o chefe é um estúpido e só sabe criticar e não incentiva o erro, fatalmente estaremos bloqueando TODA a criação de conhecimento.

Pense nisso!

Abraços.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Compartilhar é preciso!

Olá amigos e amigas!

A partir de agora, todos os meus materiais que utilizo e utilizei em aulas, palestras, seminários, workshops, resumos de livros, meus textos, etc... estarão disponíveis no meu site do slideshare. Seja mais um seguidor:

http://www.slideshare.net/rodrigocleite

Abraços

domingo, 27 de setembro de 2009

Siga-me!

Olá

Siga-me no twitter:

http://twitter.com/rodrigo1000K

abs

Compartilhe!

Olá amigos!

Esta semana tive a grata oportunidade de participar do 8o. Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento - KMBrasil 2009, em Salvador, BA. O verbo mais pronunciado pelos estudiosos e gurus da área, que estiveram presentes: COMPARTILHAR.

Desta forma, quero compartilhar com vocês alguns aprendizados:

1 - O conhecimento só acontece por um fenômeno social, ou seja, é imprescindível a interação entre as pessoas. Portanto, converse com as pessoas sobre o que está aprendendo, isso ajuda a fixar a mensagem;

2 - O mais importante é o contexto onde o conhecimento está sendo compartilhado para que esta tenha relevância, ou seja, para que faça sentido aprender sobre aquilo.

3 - É preciso criar sempre um ambiente para a criação do conhecimento. Por este motivo, o trabalho dos líderes torna-se fundamental, pois em um espaço onde as pessoas são estimuladas a pensar e debater, cria-se muito conhecimento novo sempre.

4 - O conhecimento sempre vai mudar, quer você goste disso ou não.

5 - Habitue-se a fazer perguntas e a admitir que não sabe. Lembre-se, quem diz que já sabe tudo, não pode a aprender mais nada!

Abraços.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A importância do feedback

Olá!

Sou um adepto do conceito de que pelo conhecimento somos livres! O conhecimento nos liberta. Possibilita que tenhamos poder de escolha, de avaliar alternativas de forma consciente, de termos como criticar e decidir com maior tranquilidade, portanto, quem tem conhecimento é livre!
Partindo deste princípio, conhecer como está indo o seu trabalho, saber o que precisa ser mudado, ter ciência dos rumos é fundamental à nossa existência. Desta forma, o feedback é recurso altamente importante no conhecimento.
Costumo dizer que Feedback é presente! Deve ser dado de coração! Existem pessoas que ao dar um presente a alguém, o colocam no melhor embrulho, com laços, fitas, até perfume! Tudo depende da forma com que você entrega o seu presente ao outro.
Ao dar seu feedback a alguém, lembre-se se você embrulhou direito, ou seja, se preparou baseado em fatos e sem julgamentos. Se entregou com carinho ao outro, ou seja, foi acolhedor, sincero e com bom humor. Se foi genuíno na entrega do presente, ou seja, se fez isso realmente para ajudar o outro a ser melhor, a crescer, a ter mais conhecimento sobre si mesmo.
Pense nas vezes em que deu um feedback a alguém e este alguém evoluiu após isso. Se você contribuiu para a evolução de alguém, pode ter certeza que o presente foi bem recebido e está sendo usado pelo outro com todo o amor e gratidão.
Seja você, a pessoa a melhorar a vida do outro.

Abraços e sucesso!

sábado, 27 de junho de 2009

O Poder da vontade

Olá!

Quantas coisas já perdemos por medo de perder? Quantas vezes deixamos de lado a oportunidade, só por dar maior importância à incerteza, à dúvida, ao medo..?? Diariamente somos desafiados pelo Universo a colocar nossa máxima capacidade criadora em ação. E é claro que isso consome certa energia vital. O que ocorre também é que muitas vezes ficamos até estáticos com medo do desconhecido. Sabe-se que a tentativa também pressupõe consumo de energia, contudo, só o fato de termos sido movidos em direção a um objetivo, já nos posiciona como seres dominantes. Isso mesmo, dominantes! Ou seja, aqueles que conseguem dominar seus medos...! Aquele que tenta, já é um vencedor, pois muitos nem sequer querem tentar e são dominados pelos seus temores das falhas. Mas o que são as falhas, senão simples resultados de aprendizados? Podemos assim, considerar as falhas como as maiores aliadas da inovação, pois através delas, podemos aprimorar ainda mais nossa criação. Criar, tentar, são verbos de ação. Digo até que tentar é ato de coragem, pois move o autor rumo à sua obra.
O que precisamos aprender é cuidar melhor das lições que as tentativas nos trazem. Valorizar as tentativas, e os aprendizados nos posiciona em direção correta.
Valorize suas tentativas, procure o topo, mesmo que para isso tenha que descer alguns degraus. Lembre-se: só não erra, quem não faz! Então faça!

abraços

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mas... e se eu errar???

Analisando a pergunta título desta postagem podemos identificar alguns pontos interessantes a respeito da inovação e da criatividade.

Começando pelo "mas": esta indica uma conjunção que incita oposição à oração. Ou seja, usando o "mas", temos uma oportunidade de apresentar uma contrariedade à afirmação inicial. Sabemos que a criatividade é elemento alimentado pelo foco positivo das ações, e, se utilizamos de um expediente de contrariedade, estaremos atraindo exatamente o que não queremos, ou seja, a falta de criatividade.
Dando sequência à análise, vamos ao "...e se...": neste caso, o autor desta pergunta está apresentando uma alternativa. Utilizando desta forma, colocamos um contraponto no que está sendo afirmado. Vê-se que este "se" mostra a dúvida do interlocutor. Se pararmos para pensar um pouco, a dúvida é um excelente instrumento do aprendizado. Através da dúvida podemos apresentar um caminho para que o outro descubra o caminho do conhecimento. Contudo, no caso da pergunta que estamos analisando, esta dúvida pouco ajuda. Ela mais bloqueia a criatividade do que incita a energia criativa. Pois logo em seguida, apresenta o objeto da dúvida: "eu errar", e é justamente aí que mora o bloqueio: o medo.
O medo de ser rejeitado, no medo de ser reprovado, no medo de não ser aceito pelos demais... Medo.
Um sentimento que não remete ao positivo e, na verdade, pode até aprisionar em caso de excesso.
Lembre-se de que coragem não é ausência de medo. E coragem sim, impulsiona, energiza.
Creio que é preciso dar maior valor às conquistas, por menor que elas possam parecer.
Desta forma, a pergunta acima, poderia ser facilmente respondida com: "e... se eu acertar?". Incentivar a tentativa, valorizar a busca, o caminho, a inquietude, ... Isto deve ser algo muito maior, bem como a oportunidade de poder aprender com o próprio erro. E, por que não aprender com o erro dos outros (o que aliás é muito mais barato!), isso sim é atitude corajosa e criativa.
Lembre-se: só não erra quem não faz!

Abraços.

domingo, 7 de junho de 2009

Como ser criativo?

Olá amigos e amigas!

A ação de criar. Ação. Atividade criadora. Podemos fazer associações à definição de criatividade que podem nos trazer à tona, diversos ângulos interessantes. Mas, afinal, como podemos estimular a criatividade? O que é isso? Todos somos criativos?...
Estas perguntas sempre nos parecem instigantes no momento em que temos que inventar algo. Muitos acreditam, ou passaram a acreditar, que tem baixo poder criativo. Na verdade, o que se sabe é que todos somos criativos, todos temos capacidade criativa. O que difere é o que cada um de nós faz com o potencial criativo que nos foi concedido. Sou um adepto da lei de que você recebe o que pede. Se você repete que: "ah... eu não sou criativo...", ou "eu... não consigo criar nada interessante...", é realmente isso que você é. Você acertou! Creio que nosso cérebro foi programado para nos obedecer. E, se neste caso, você vive dizendo a ele que não é isso, ou que não consegue aquilo... é exatamente isso que seu cérebro obedecerá.
Acredito que para despertar o potencial criativo que todos temos, em primeiro lugar é preciso despertar-se do sono profundo que condicionantes sociais nos impuseram, como pressões na família, na igreja, na escola, dentre outras... É preciso começar a repetir a si mesmo, que é criativo sim! Que consegue utilizar o seu máximo poder criativo! Começe a sorrir e agradecer a oportunidade que o Universo lhe concede de poder tentar. Tente! Erre! Aprenda! Comece! Recomece! Sorria! Divirta-se! A criação nada mais é que uma grande diversão! Estimule seus sentidos: olhe, cheire, ouça, toque e prove sua criação! Faça com que todos os sentidos estejam presentes em sua criação. Mergulhe no seu potencial criativo e, lembre-se de sempre agradecer por conseguir explorá-lo, a cada dia, um pouquinho mais.
Forte abraço a todos!

domingo, 31 de maio de 2009

A Inovação e a Tolerância ao erro

Se existe uma porta para que a inovação realmente seja introduzida no contexto das organizações, esta porta podemos chamar de "tolerância ao erro".
Quantas e quantas idéias fantásticas já deixaram de ser utilizadas, pelo simples fato de não termos tido a real capacidade da liderança em identificar oportunidades no erro. Errar é ação e agir é algo fundamental para que as mudanças ocorram. Agir pressupõe tentar, e, neste caso, assumir que não somos infalíveis ou intocáveis. Tentar, é condição humana, é demonstrar vida!
Só não erra quem não faz! Sendo assim, quem não faz, ou não tenta, também não tem chances de acertar... Vejamos o exemplo a seguir:
A Ford em 1.957 analisou, estudou, pesquisou o mercado e lançou o Edsel. Um fracasso total. Sem ficar culpando o consumidor, foi a campo para descobrir o porquê. Constatou que a segmentação do mercado, definida nos anos 20 por Alfred P. Sloan como “inferior”, “médio-inferior” e “alto” que era usado pela líder G.M., estava sendo substituída por uma segmentação por estilo de vida. Lançou então o Thunderbird, o maior sucesso desde o modelo T.
Exemplos como estes demonstram que se soubermos identificar a oportunidade contida no erro, ou na falha, conseguiremos obter maior sucesso que estávamos esperando.
Desta forma, fica aqui um recado às lideranças: "para termos inovação nas nossas equipes, precisaremos adquirir o hábito e a humildade da tolerância ao erro... sermos mais pacientes e visionários, e menos práticos e arbitrários".

Forte abraço a todos!

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Perda de Conhecimento nas organizações

Olá!Diariamente me deparo com pessoas com a mesma história: "o fulano saiu da empresa... e ninguém sabe fazer o que ele fazia!!...". Neste momento recorro a um aprendizado que tive: "Os feedbacks do universo...". Isso mesmo, o universo nos dá feedbacks constantemente! O grande Mestre já ensinou: "...quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça!". As pessoas e as organizações preferem deixar perder a pessoa, para somente aí se dar conta da importância dos conhecimentos que ela deteve. Um importante desafio que temos é tentar colaborar para que o conhecimento se torne ativo da organização. Que todos possam ter acesso a este conhecimento. Para que todos, juntos, possam prosperar, pela troca de experiências, vivências, técnicas,... Agora, como fazer isso em um lugar em que o conhecimento é usado como poder? Existem pessoas que pensam tornarem-se insubstituíveis, somente detendo seu conhecimento em si mesmas, ou seja, não passam o que sabem, achando proteger-se... esta insegurança, com certeza é alimentada por gestores despreparados, que desestimulam a criatividade, não toleram erros, fogem das responsabilidades e, acima de tudo, agem como verdadeiros centralizadores de informação, servindo assim, de mau exemplo a tudo o que a nossa nova Cultura prega: respeito às idéias, à diversidade, ao desempenho superior... Lembre-se, compartilhar conhecimento é ser Pessoas, Serviço e Resultado!Assim, precisamos aprender a ouvir os feedbacks do universo. Preste atenção em tudo ao seu redor. A todos nós é oferecido a oportunidade de compartilhar o que sabe. Até porque, se você precisar alçar novos vôos um dia, possa deixar esta base de prosperidade que ajudou a construir aqui. Como é que você quer ser lembrado? Como alguém que sabia muito e que não sabia passar nada? Ou como alguém que sabia muito e deixou uma linda obra que todos querem estar perto dela? O conhecimento só é teu, quando você passa!Forte abraço.